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Representantes da 99 e da Uber não comparecem à CPI dos Aplicativos

Por: CAROL FLORES
DA REDAÇÃO

20 de setembro de 2022 - 16:44
André Bueno | REDE CÂMARA SP

Na reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Aplicativos realizada nesta terça-feira (20/9) eram esperados os representantes da empresa 99 Tecnologia e da Uber do Brasil. Pela segunda vez consecutiva, Diogo Santos, representante da empresa 99, não compareceu e enviou um comunicado justificando a ausência na reunião de hoje devido a questões de saúde. Já o representante da Uber do Brasil pediu a remarcação da reunião. A comissão reagendou a participação das duas empresas para 4/10.

Descontente com a ausência dos convidados, o presidente da CPI dos Aplicativos, vereador Adilson Amadeu (UNIÃO) destacou que o colegiado quer discutir com as empresas os valores que deixaram de ser arrecadados em impostos. “Esses valores têm que ir para os cofres do município. A cidade de São Paulo precisa de mais hospitais e ampliar alguns serviços públicos que deverão ser realizados com esse dinheiro, é isso que a CPI dos Aplicativos quer resolver”, frisou.

Depoimentos

Ex-membros do governo municipal foram ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a atuação das empresas de aplicativos na capital paulista, na reunião desta terça-feira (20/9). O primeiro a falar foi o ex-secretário da SP Parcerias, Wilson Poit, que disse que enquanto esteve na entidade participou somente de três reuniões onde foi abordado o compartilhamento de bicicleta.

Questionado pelo presidente da CPI se tinha conhecimento das OTTCs (Operadoras de Tecnologia de Transporte Credenciada) ele negou. “Não sei praticamente nada. Não participei da regulamentação das OTTCs e fui um secretário convidado para o conselho”, afirmou.

Outro convidado ouvido pela Comissão foi Fernando Barrancos Chucre, que foi membro do CMUV (Comitê Municipal de Uso do Viário) entre 2019-2020. Chucre afirmou ter participado de aproximadamente três reuniões no CMUV e negou conhecimento do estudo do viário. “Na época, a entidade onde estava não fazia nenhum tipo de estudo específico sobre o viário, essa questão ficava basicamente com a Secretaria de Transportes. O que tratávamos era o desenvolvimento urbano como a questão do uso das vagas”, explicou Chucre.

Vazamento de informação

O presidente da CPI dos Aplicativos, vereador Adilson Amadeu (UNIÃO), negou o vazamento de informações sobre os dados recolhidos pela Comissão, questão que segundo ele foi questionada por algumas empresas que estão sendo investigadas pela Comissão. “Jamais passamos para qualquer pessoa dados sigilosos dessa CPI. Essas informações serão repassadas ao Ministério Público quando terminarmos o relatório final”, destacou Amadeu.

Requerimentos

Ainda durante a reunião, foram aprovados dois requerimentos com pedidos de informação – um pede informação para o departamento de transporte público e o outro solicita ao CMUV cópias das informações das reuniões realizadas pela instituição.

Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da CPI dos Aplicativos, vereador Adilson Amadeu (UNIÃO). Também participaram o vice-presidente da Comissão, vereador Marlon Luz (MDB), o relator dos trabalhos, vereador Camilo Cristófaro (AVANTE), e os vereadores Dr. Sidney Cruz (SOLIDARIEDADE)Gilson Barreto (PSDB)Luana Alves (PSOL) e Senival Moura (PT), membros do colegiado. A íntegra da reunião desta terça pode ser conferida no vídeo abaixo:

Sobre a CPI dos Aplicativos

A CPI dos Aplicativos tem o objetivo de investigar contratos das empresas por aplicativo que atuam no transporte particular de passageiros individual remunerado e das empresas de aplicativos para transporte de pequenas cargas, market place e delivery, realizada por motofretistas e motoboys na capital paulista, bem como avaliar situações trabalhistas dos colaboradores e o recolhimento de impostos para o município.

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