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O Projeto de Lei 66/2013, que visa garantir a criação de espaços adequados para ritos fúnebres de religiões que têm matriz africana, foi discutido na noite desta sexta-feira (13/12) audiência pública.
De autoria do vereador Laércio Benko (PHS), o principal argumento que defende o projeto é que, para os religiosos, a alma da pessoa que morreu deve ser encaminhada seguindo rituais específicos. E estes, segundo os defensores dessas religiões, são proibidos de serem realizados atualmente nos cemitérios municipais.
É importante que se ofereça espaços para a realização desses ritos. Enquanto o poder público não oferecer isso, eles continuarão a ser realizados nas vias públicas. Convenhamos que não é muito agradável sair na rua e ver um despacho, afirmou Benko.
Para Antonio dos Santos, diretor do departamento técnico de cemitérios, o PL é de bastante relevância e precisa ser analisado com cuidado. Todas as religiões têm que ser respeitadas e têm que ter espaço adequado, disse.
O Projeto de Lei se encontra em tramitação na Câmara. Foi aprovado em primeira votação e agora aguarda a segunda votação no plenário. Se aprovado, seguirá para o Executivo.
(13/12/2013 20h45)