pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Revolução de 1932 é lembrada na Câmara

Por: - DA REDAÇÃO

3 de agosto de 2017 - 22:03

André Bueno/CMSP

Cerimônia ocorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo

Os livros de história são unânimes em relatar que a Revolução Constitucionalista de 1932 foi motivada pela reação da elite paulista à Ditadura de Getúlio Vargas após o fim da chamada política do Café Com Leite, em que somente presidentes dos estados de São Paulo e Minas Gerais se revezavam no poder federal da Velha República.

Entretanto, não se pode negar que a revolta, em pouco tempo, ganhou apelo popular legítimo e juntou pessoas de todas as classes sociais. Gente simples, estudantes, profissionais liberais etc . Paulistas de distintas idades e dos mais diferentes perfis. Interesses políticos à parte, os historiadores também reconhecem que os constitucionalistas acabaram tomados pelo mais genuíno ato de civismo e sentimento de união.

Para se ter uma ideia da adesão, no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade, uma multidão de 200 mil pessoas ocupou cada centímetro da Praça da Sé para ouvir, debaixo de chuva, o discurso dos revolucionários no épico comício contra a Ditadura Vargas e em prol da democracia.

“O 9 de julho de 1932, data que marcou o início oficial do movimento armado, deve ser relembrado por todas as gerações, devido ao legado simbólico da data”. É assim que pensa o um dos homenageados pela Câmara Municipal de São Paulo, Renato Guimaraes Filho.

Ele recebeu uma medalha nesta quinta-feira (3/8), dia em que o Legislativo Paulistano comemorou oficialmente os 85 anos da Revolução.  Renato é primo distante de Antônio de Camargo Andrade, um dos quatro mártires que compõem as emblemáticas iniciais MMDC (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo).

“A irmã do meu avô [Ermelinda de Andrade] era simplesmente mãe do Camargo. E minha ligação com a Revolução não para por aí. Coincidentemente, meu filho nasceu em um [dia] 9 de julho.  Então, é um orgulho muito grande e uma surpresa também,  porque estou sendo condecorado sem que ninguém soubesse dessa coincidência”.

André Bueno/CMSP

Renato Santucci

Condecorado com o colar Venturis Ventis – Heróis da Pátria, o acadêmico Aurelio Santucci fez um paralelo otimista sobre o momento da política atual em relação ao que viveu no passado. Ele quer de volta o mesmo sentimento de civismo de 1932.

“É muito importante o resgate dessa memória de quem fez tão bem para o nosso País. Hoje passamos por uma situação bem diversa do que aconteceu lá atrás. Eu vi homens com verdadeiro espírito democrático e de brasilidade, o que faz falta hoje”.

O vereador Conte Lopes (PP) foi o proponente da Sessão Solene em homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932 no Salão Nobre do Palácio Anchieta.

“É a história de São Paulo. A Revolução representa a luta de São Paulo por democracia. E a gente fica feliz que até hoje essas pessoas [ligadas a essa história] sejam condecoradas”, disse o parlamentar.

Homenagem ao Dia Nacional do Escritor

No mesmo evento, a Câmara Municipal de São Paulo também cedeu espaço às homenagens do Dia Nacional do Escritor, comemorado em julho (25/7). A cerimônia contou com a presença de membros da Abrasci (A Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura). Eles aproveitaram a solenidade para apresentar os novos membros, que tomaram posse recentemente.

O diretor da entidade em Brasília, Luiz Sérgio Vasconcelos Júnior, foi um dos condecorados da noite.

“O Brasão de Armas é a principal comenda que a Abrasci hoje possui. Então me sinto bastante feliz e satisfeito com essa homenagem”, disse.

Já o professor universitário Arcênio Rodrigues da Silva recebeu a medalha Miguel de Cervantes. Ele foi reconhecido pela publicação de livros na área de Direito Tributário.

“Primeiro, é uma honra só pelo nome Miguel de Cervantes, que dispensa qualquer comentário. Depois, fico feliz pela lembrança do meu trabalho porque o País precisa de uma reforma tributária e nós defendemos impostos mais justos no Brasil, tendo em vista os nossos  problemas ”.

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar