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Comentários

Teresa Maria

Boa noite,gostaria de saber por que as pessoas com Diabetes(independentes da idade)e fazem uso de insulina diariamente,não são do grupo de prioridade nesse momento?Obrigada pela atenção.

Ana Maria Ebani

Boa tarde,
Tenho psioriase e faço uso continuo de imunossupressor injeções de Secuquinumabe, meu médico ja passou relatório para vacinação e tb tenho o relatório das injeções que deixo na farmácia popular da Maria Zélia. Gostaria de saber se ja tem data prevista para vacinação, compreendo que entro nas comorbidades. Grata

Contribuições encerradas.

São Paulo anuncia para maio vacinação de pessoas com Síndrome de Down, comorbidades e profissionais do transporte público

Por: DANIEL MONTEIRO
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20 de abril de 2021 - 13:51

Em coletiva realizada no início da tarde desta terça-feira (20/4) no Palácio dos Bandeirantes, o Governo de São Paulo atualizou o cronograma estadual de vacinação contra o novo coronavírus, com a previsão de que pessoas com Síndrome de Down, comorbidades e profissionais do transporte público devam começar a ser imunizados no mês de maio.

Segundo o cronograma, a partir de 10 de maio começarão a ser vacinadas pessoas de 18 a 59 anos com Síndrome de Down (50 mil), pacientes renais em diálise (40 mil) e transplantados imunossuprimidos (30 mil). Somados, esses três públicos-alvo somam 120 mil pessoas.

Já em 11 de maio terá início a vacinação de 10 mil profissionais da linha de frente do setor metroviário e ferroviário de São Paulo. E no dia 18 de maio, começarão a ser imunizados motoristas e cobradores de ônibus municipais e intermunicipais do Estado, que totalizam 165 mil pessoas.

Durante o anúncio, o governador João Doria (PSDB) destacou a articulação realizada pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (DEM). “Eu queria fazer um agradecimento ao Milton Leite, que aqui está, pelo seu esforço e pela dedicação no diálogo com vários outros setores, também de transportes aqui conosco, para o entendimento que hoje nós anunciamos”, ressaltou.

Vacinação de idosos

Na coletiva, o Governo do Estado também anunciou a antecipação para 23 de abril do início da vacinação de idosos com 64 anos. A imunização dessa faixa etária, que totaliza 420 mil pessoas em São Paulo, estava prevista inicialmente para começar em 29 de abril, mas foi antecipada em uma semana.

Ainda sobre a vacinação de idosos, o Governo do Estado reforçou o cronograma do início da imunização das demais faixas etárias: em 21 de abril começam a ser vacinados idosos de 66 e 65 anos (760 mil pessoas); em 29 de abril iniciará a imunização de idosos com 63 anos; e a partir do dia 6 de maio, começarão a ser vacinados idosos com 60, 61 e 62 anos (1,4 milhão de pessoas).

Além dos grupos anunciados, a coordenadora geral do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, informou que o Governo de São Paulo trabalha para vacinar profissionais de saúde que, porventura, não tenham sido vacinados. “Nós estamos trabalhando para que a gente possa enviar, com agilidade, a vacina para esses profissionais. Eles não estão colocados aqui [gráfico], mas é em torno de 300 mil pessoas”, pontuou Regiane.

Mais sobre o novo coronavírus

Segundo dados mais recentes sobre a pandemia do novo coronavírus publicados pela Secretaria Municipal da Saúde, nesta terça-feira (20/4) a capital paulista contabilizava 25.772 vítimas da Covid-19.

Havia, ainda, 971.586 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, 1.191.332 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde da região metropolitana de São Paulo, a atualização mais recente destaca que, na última segunda (19/4), a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19 está em 80,8%.

Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, na última segunda-feira (19/4), foi de 41%.

Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população  e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Atuação do município

Até o dia 14 de abril, haviam sido aplicadas na cidade de São Paulo 9.676 doses da vacina contra o novo coronavírus em pessoas em situação de rua. Deste total, 8.384 pessoas receberam a primeira dose e 1.292 a segunda. A meta é vacinar as 13 mil pessoas que estão cadastradas em equipamentos de saúde e acolhimento social do município.

A vacinação de pessoas em situação de rua com mais de 60 anos teve início no dia 12 de fevereiro e a imunização de usuários em situação de rua cadastrados nos Centro de Acolhida começou em 29 de março.

Toda a ação é acompanhada pelas equipes do Consultório na Rua e Redenção na Rua, vinculados à Prefeitura. Após a imunização desse público-alvo com as duas doses, a previsão é de começar a vacinação das pessoas que estão fora desses equipamentos de acolhida, mas que frequentam os espaços de convivência da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

Ações e Atitudes

Vinculados à FM-USP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pesquisadores detectaram, pela primeira vez, a presença do novo coronavírus no tecido periodontal de pacientes com Covid-19 que faleceram em decorrência da infecção.

Durante um procedimento de autópsia minimamente invasiva, eles realizaram biópsias de pacientes diagnosticados com Covid-19 que morreram no Hospital das Clínicas da FM-USP e observaram, por meio de análises por RT-PCR e histopatológicas, a presença na gengiva do novo coronavírus.

Os pesquisadores sublinham que as descobertas contribuem para desvendar uma das possíveis fontes do novo coronavírus na saliva de pacientes com Covid-19 e demonstram que as origens do novo coronavírus em gotículas salivares não são somente as vias respiratórias.

Antes do surgimento do SARS-CoV-2, outros poucos vírus, como o do herpes simples (HSV), o Epstein-Barr (EBV) e o citomegalovírus humano (HCMV) já tinham sido detectados em tecidos gengivais. As possíveis fontes de infecção podem ser as células epiteliais da gengiva, expostas à cavidade oral, e a migração desses vírus pela corrente sanguínea.

Os resultados do estudo, apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), foram publicados no Journal of Oral Microbiology.

*Ouça abaixo a versão podcast do boletim Coronavírus

1ª edição

2ª edição

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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