O Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 terá início oficialmente nesta sexta-feira (12/11). O evento deve receber um público superior a 150 mil expectadores durante o final de semana. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a vacinação contra o Covid-19 na cidade de São Paulo, que está hoje em 96% de segunda dose em adultos acima dos 18 anos, é um exemplo que a “Capital da Vacina” dá ao país e ao mundo. “Por isso, no primeiro grande evento internacional teremos lotação máxima em Interlagos, mostrando a nossa retomada econômica”, afirmou o prefeito.
Com a programação do GP começando na sexta e o feriado de segunda (15/11), é esperada que a permanência dos turistas na cidade seja, em média, superior a quatro dias, o que aumenta o consumo dos mais diversos produtos e serviços – gasto diário passa de R$ 756 para R$ 817 por turista.
O Grande Prêmio SP de Fórmula 1 exigirá todos os protocolos contra a Covid-19. Além do uso obrigatório de máscara, o público acima de 12 anos deve apresentar comprovante de vacina para acessar o autódromo. Se o esquema vacinal não estiver completo, obrigatoriamente será necessário apresentar teste recente contra o coronavírus – PCR realizado até 48 horas ou o antígeno (teste rápido) feito até 24 horas antes do evento. O Autódromo de Interlagos deverá dispor de álcool em gel em locais de fácil acesso.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta quarta (10/11), a capital paulista totalizava 38.892 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.538.686 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta quinta-feira (11/11), é de 29,9%.
Nesta quarta (10/11), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 38%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
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Os resultados preliminares dos ensaios clínicos de fase três da vacina CoronaVac que estão sendo realizados na África do Sul, no Chile, na Malásia e nas Filipinas comprovaram que o imunizante é seguro para crianças e adolescentes de três a 17 anos. O anúncio foi feito pela farmacêutica Sinovac e pelo Instituto Butantan na última terça-feira (9/11), parceiros no desenvolvimento da vacina.
Desde outubro de 2021, 2.140 jovens de seis meses a 17 anos participam do estudo, que é multicêntrico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Os primeiros resultados mostraram que a vacina tem um bom perfil de segurança entre participantes saudáveis com três a 17 anos – para os mais novos, a pesquisa continua em andamento.
Os resultados dos dados de segurança revelaram que a incidência de efeitos adversos após a segunda dose da CoronaVac foi muito menor do que quando da primeira dose. Os efeitos adversos locais e sistêmicos envolveram principalmente dor no local da injeção, dor de cabeça e febre. Não ocorreram efeitos adversos graves suspeitos e inesperados.
O estudo fornecerá uma base científica mais sólida para que os países realizem com segurança a imunização de suas crianças e adolescentes contra o SARS-CoV-2. Várias nações, incluindo Chile, Equador, El Salvador, Colômbia, Camboja e Indonésia, já aprovaram o uso de CoronaVac para pessoas saudáveis na faixa de três a 17 anos. Na China, até o final de outubro mais de 110 milhões de doses da vacina do Butantan e da Sinovac foram administradas a menores de 18 anos.
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A Prefeitura da capital recebeu nesta quinta-feira (11/11) 1,278 milhão de doses de imunizantes contra Covid-19 da Pfizer. Com a chegada das novas doses, será possível avançar com a aplicação da segunda dose e atingir o público-alvo de 12 a 17 anos, reduzindo o intervalo entre primeira e segunda doses para 21 dias. Todos os elegíveis podem procurar os postos a partir desta sexta-feira (12/11). O objetivo da pasta é atingir a imunização completa dos adolescentes até 5 de dezembro.
Como parte da estratégia para atingir essa meta, toda a rede municipal de postos de vacinação da capital estará aberta no próximo sábado (13/11) para aplicação de imunizantes contra Covid. Estão aptos a tomar a segunda dose da vacina da Pfizer cerca de 600 mil adolescentes acima de 12 anos.
De acordo com o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, é muito importante para a cidade receber um lote tão significativo de vacinas nesta fase da campanha. “Com ele, será possível completar o ciclo vacinal dos adolescentes e garantir as segundas doses e doses de reforço para quem está elegível”., disse.
A Secretaria da Saúde recomenda à população que acompanhe a disponibilidade de segundas doses dos imunizantes por meio da plataforma De Olho na Fila. A lista completa de postos pode ser encontrada na página Vacina Sampa.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta quinta-feira
*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavirus