O Comitê Científico do governo de São Paulo autorizou a volta do público nos estádios de futebol a partir do dia 4 de outubro. A capacidade será limitada para 30%, com o cumprimento de todas as normas sanitárias e de prevenção contra a Covid-19. Após o dia 16 de outubro, a capacidade será ampliada para 50%.
Para o ingresso nos estádios, os clubes devem exigir um comprovante com esquema vacinal completo, ou seja, duas doses da vacina Coronavac, AstraZeneca e Pfizer ou dose única da Janssen. Quem ainda não tiver concluído o esquema vacinal, deverá ter tomado ao menos uma dose de vacina e apresentar um teste negativo com validade de 48h para os do tipo PCR ou 24h para os testes de antígeno.
Vale lembrar que o uso de máscara é obrigatório em todos os setores dos estádios.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta sexta (24/9), a capital paulista totalizava 37.901 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.460.226 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta sexta (24/9), é de 38,6%.
Já na última quinta (23/9), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 36%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
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O Boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), desta sexta-feira (24/9), confirma a tendência de queda dos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no país nas últimas semanas. De acordo com a Fiocruz, desde o início da pandemia de Covid-19, cerca de 99% dos casos da síndrome com identificação laboratorial de vírus respiratório dão positivo para o novo coronavírus.
O relatório aponta que apenas Espírito Santo, Piauí e Rondônia apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, que considera as últimas seis semanas, até a Semana Epidemiológica 37, que compreende o período de 12 a 18 de setembro.
A tendência de queda foi verificada em 12 Estados: São Paulo, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
Do total, seis unidades federativas – Amapá, Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Tocantins – apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo, que considera as últimas três semanas. Apenas o Rio de Janeiro ainda não atingiu valores inferiores aos observados em 2020.
Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ao contrário do que ocorreu em outros países, a disseminação da variante Delta no Brasil não levou a um aumento exponencial dos indicadores da epidemia. “Mesmo o Rio de Janeiro, principal fonte de preocupação nos últimos meses, já interrompeu essa tendência e registrou queda em semanas recentes”, disse.
O pesquisador destaca que a variante Delta pode não ter avançado no país por causa da proximidade em relação aos picos extremamente altos em março e maio, o que pode ter elevado o número de pessoas ainda com algum nível de imunidade, além do avanço gradual da vacinação. Porém, apesar do cenário positivo, para Gomes não é possível garantir ainda que “o pior já passou”.
Na análise por faixas etárias, o boletim indica queda sustentada desde a segunda quinzena de agosto nos casos de SRAG entre crianças e adolescentes, de zero a 19 anos, após um período de estabilização. Apesar da boa perspectiva, a Fiocruz ressalta que as estimativas estão em valores próximos ao registrado no pico de julho de 2020, com 1 mil a 1,2 mil casos por semana.
Nas faixas de 20 a 59 anos, o número de internações por síndrome retornou ao patamar de baixa verificado em outubro de 2020. Porém, a Fiocruz destaca que o nível para aqueles com mais de 60 anos continua alto. Os indicadores da Fiocruz para a transmissão comunitária do novo coronavírus apontam que a maioria das capitais estão em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, “embora diminuindo gradativamente”.
Das 27 capitais, São Luís está com classificação de saúde em nível epidêmico. Aracaju, Belém, Boa Vista, Cuiabá, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Salvador, Teresina e Vitória estão em nível alto. Já Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo estão em nível muito alto; e Belo Horizonte, Brasília e Goiânia estão em nível extremamente alto.
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De acordo com o Boletim Covid-19 do mês de setembro, divulgado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) com dados atualizados até agosto de 2021, a ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) registrou queda de dois pontos percentuais para atendimento de casos de Covid-19, passando de 61% em julho para 59%. Já para os leitos comuns, foi registrado aumento de seis pontos percentuais (de 51% para 57%).
De acordo com a ANS, a proporção de leitos alocados exclusivamente para atendimento à Covid-19 dos hospitais da amostra alcançou 18%, depois de atingir os índices mais altos desde o início desse monitoramento nos meses de março e abril de 2021 (49%).
Já a taxa mensal de leitos comuns e de UTI destinados exclusivamente à Covid-19 evoluiu de 56% em julho, para 58% em agosto. O índice mais alto foi detectado em março, de 79%. Para demais procedimentos, a taxa mensal caiu de 74% para 73% em agosto passado, registrando estabilidade desde fevereiro.
A taxa mensal geral de ocupação de leitos em agosto, que engloba leitos comuns e UTI, permaneceu no mesmo patamar do mês anterior (70%), inferior aos 72% observados em agosto de 2019, no período pré-pandemia.
Ações e Atitudes
Um estudo liderado por pesquisadores da UFS (Universidade Federal de Sergipe) mapeou os 50 municípios brasileiros em que há maior risco de gestantes e puérperas serem infectadas com a Covid-19. A pesquisa foi publicada na revista The Lancet Regional Health – Américas.
Entre os 50 municípios identificados com alto risco para gestantes e puérperas, a Paraíba tem o maior número de cidades nessa condição (13). Em seguida, estão os Estados do Ceará (7), Amazonas (7), São Paulo (7), Rio Grande do Sul (6), Minas Gerais (4), Paraná (3), Mato Grosso (2) e Santa Catarina (1).
Segundo os pesquisadores, os diagnósticos e mortes maternas por Covid-19 ocorreram de forma heterogênea nas regiões brasileiras e se concentraram em municípios do interior do país, explicitando a relação do avanço da contaminação com as condições de vida da população.
O mapeamento dos casos e óbitos provocados pela doença na população obstétrica no Brasil considerou um período de 16 meses, de março de 2020 a junho de 2021. Foram usados dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe do Ministério da Saúde (SIVEP). No período, o país registrou 13.858 casos e 1.396 mortes por Covid-19 de mulheres grávidas e em pós-parto.
O estudo também mapeou 15 cidades brasileiras em que há risco elevado de morte materna por Covid-19. Quatro destes municípios estão localizados em Minas Gerais. Os outros pertencem aos Estados de São Paulo (3), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1), Amazonas (1), Roraima (1), Pernambuco (1), Bahia (1) e Rio Grande do Sul (1).
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta sexta-feira
*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus