São Paulo conta com seis Centros de Referência à Saúde do Trabalhador para assistência e vigilância aos profissionais. Para discutir suas ações, a Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho, Idoso e Mulher realizou, nesta quarta-feira (21/10), reunião com a coordenadora da atenção à saúde do trabalhador do município, Sandra Monetti, e com representantes de entidades.
José Francisco de Narciso, do Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo, afirmou que o trabalhador vem sendo afastado das suas funções com alegação de que é portador de doença comum e não doença do trabalho. “Só se tem uma fiscalização correta com quem está no local de trabalho. Se não houver compromisso do gestor municipal com a saúde do trabalhador, com suas doenças, o trabalho não fica completo”, pontuou.
“O mais interessante é que o motivo da doença relacionada ao trabalho seja encarado como uma coisa técnica. Essa integração entre a atuação e o estabelecimento de causa tem de ser interpretada pelo INSS como uma atividade técnica. O órgão deve nos ajudar a enfrentar as dificuldades de reconhecimento, de diagnóstico, inclusive, da avaliação do ambiente de trabalho”, observa Sandra Monetti.
Compareceram à reunião os vereadores Sandra Tadeu (DEM), Claudio Prado (PDT), Jamil Murad (PCdoB), Noemi Nonato (PSB), Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB) e Milton Ferreira (PPS).
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