A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher aprovou o requerimento da vereadora Patrícia Bezerra (PSDB) para que a Amil dê expliações ao fato de que mulheres com o plano de saúde da empresa não podem gerar filhos por parto normal, pois a empresa determinou que a cobertura só ocorra em partos agendados, segundo o documento.
Não tem como uma mulher agendar um parto. Isso é a antimedicina! O bebê nasce na hora que ele quiser. Isso que está sendo feito é o atestado de óbito da medicina obstetrícia, afirmou o vereador Gilberto Natalini (PV), reunião desta quarta-feira (4/9).
Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) apontam que o Brasil é o país onde mais se realiza cesarianas no mundo. O percentual recomendado pela OMS é que esse tipo de parto seja de 15% em relação ao total, porém a média nacional é de 52,2%, segundo o Ministério da Saúde. Uma das explicações para este alto índice é que as cesarianas são mais rentáveis aos planos de saúde.
Audiência sobre saúde mental
A Comissão também realizou uma audiência pública que discutiu questões realizadas à saúde mental em São Paulo. O evento contou com a participação de mais de pessoas, sendo a maioria delas ligadas a organizações que lidam com quem enfrenta problemas psiquiátricos. Dentre os dos parlamentares, está a criação de uma incubadora que capacite técnicos para trabalhar na área psicossocial.
(4/9/2013 – 14h10 – atualizada às 16h05)