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Secretário admite falha na fiscalização da Feira da Madrugada

31 de agosto de 2011 - 17:32

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Marcelo Ximenez / CMSP
Marcelo Ximenez / CMSP

O secretário de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, afirmou nesta quarta-feira que houve falha na fiscalização da Feira da Madrugada, comércio popular localizado no bairro do Pari. O representante do Executivo também garantiu que as despesas com contas de água, luz, segurança e limpeza, no valor R$ 1,5 milhão por mês, estão sendo pagas com o dinheiro público. As declarações de Camargo foram dadas à subcomissão instalada na Câmara Municipal para averiguar irregularidades no uso do Pátio do Pari, onde ocorre a feira.

O secretário foi questionado ainda pelos parlamentares sobre denúncias de que algumas pessoas são proprietárias de várias lojas e sobre a construção de boxes de alvenaria sem a devida autorização.  Ele não esclareceu quem autorizou as construções no local e disse que os boxes que estiverem irregulares serão derrubados

Camargo também garantiu aos parlamentares da subcomissão que apenas as pessoas cadastradas poderão continuar na Feira da Madrugada. Queremos fazer justiça com quem está trabalhando e, por isso, todos os comerciantes que estiverem cadastrados e não comercializarem produtos contrabandeados permanecerão no local, mesmo após as obras de melhorias que faremos para adequar o espaço com as normas de segurança, explicou. Segundo ele, apenas cerca de quatro mil boxes devem continuar no Pátio do Pari.

As explicações de Camargo, no entanto, não foram consideradas satisfatórias pelos parlamentares. Ele (secretário) falou o que gostaria e não respondeu o que perguntamos. Além disso, o secretário disse que desconhece o caso da barraca da Nestlé (box de alvenaria construído sem autorização no ano passado). Mas vamos reunir todas as informações que temos e encaminhar para o Ministério Público, declarou o presidente da subcomissão, vereador Adilson Amadeu (PTB)

CONTAS
A subcomissão ouviu no último dia 17 o ex-gestor da Feira da Madrugada Ailton Vicente de Oliveira. Segundo ele, a Prefeitura permaneceu de novembro de 2010 a março deste ano sem arcar com as despesas de manutenção do local, como segurança, luz, limpeza, arquitetos e advogados. Em março, o Executivo teria assumido apenas os gastos com segurança e limpeza, e as demais contas continuam a ser pagas pelos vendedores, através do dinheiro arrecadado a título de condomínio.

No entanto, Camargo garante que todas as contas são pagas pela Prefeitura desde dezembro. Desconhecemos qualquer pessoa que se apresente como administrador de condomínio do Pátio do Pari. Desde que assumimos estamos arcando com todas as despesas, disse Camargo.

(31/08/2011 17h32)

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