O secretário adjunto do Verde e Meio Ambiente, Romildo Campelo, afirmou nesta quinta-feira (19/11) que as obras do Parque dos Búfalos, no distrito de Cidade Ademar, zona Sul de São Paulo, deverão começar em 2016. Campelo participou da audiência pública para discutir o Orçamento 2016, na Câmara.
Às margens da Represa Billings, a área de 530 mil metros quadrados e com 19 nascentes foi definida em decreto assinado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e publicado hoje no Diário Oficial.
“Estamos iniciando agora a fase projetos no Parque dos Búfalos e faremos de maneira que tenha a participação da comunidade. Nós faremos um pré-projeto, levaremos à região para ouvir a população e, a partir disso, acredito que até o final do primeiro semestre podemos dar início às obras”, disse o secretário adjunto.
Ainda para o ano que vem, a secretaria deve concluir as obras dos parques Chácara do Jockey e o Nascentes do Ribeirão Colônia. A verba estimada para a pasta é de R$ 276 milhões.
36 km de corredores
Participou também das audiências desta quinta-fera o secretário Roberto Garib, de Infraestrutura Urbana e Obras. Segundo ele, para 2016 estão previstos 36 km de corredores de ônibus. “Temos quatro corredores que estamos terminando e no primeiro bimestre serão todos entregues”, disse. A verba prevista para a pasta é de R$ 2, 8 milhões.
16 mil unidade paradas
A Comissão de Finanças e Orçamento ainda ouviu o secretário da Habitação, José Floriano de Azevedo, que relatou que 2015 foi um ano difícil para a pasta, já que ela não teve nenhum recurso oriundo do governo federal. “Esse ano não tivemos nenhum recurso federal dentro dos contratos que tinham sido assinados no passado, que eram do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do Minha Casa, Minha Vida. Dezesseis mil unidades estão paradas com todos os projetos aprovados por falta de recursos para o Minha Casa, Minha Vida”, disse.
Para o vereador e presidente da Comissão, Police Neto (PSD), o município não pode depender somente dos recursos federais. “A gente não pode somente depender dos recursos federais para algo que é prioritário na cidade. Sem dúvida alguma, vamos ter que brigar muito em Brasília, pedir para a bancada paulistana, que põe as emendas aqui em São Paulo, mas não dá para admitir que uma cidade que tem orçamento superior a 50 bilhões não tenha nenhum real para a habitação. É verdade que a gente precisa do recurso federal, é verdade que ele é importante, mas uma política municipal de habitação é fundamental para que a gente saia dessa armadilha”, ressaltou.