O secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou nesta quarta-feira (25/5) o balanço do 1º quadrimestre das atividades de sua pasta aos vereadores da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher da Câmara Municipal de São Paulo.
De acordo com Padilha, dos R$ 9 bilhões previstos para este ano, a pasta empenhou 37% em obras e atendimentos. “Aumentamos o atendimento na periferia, reduzimos o tempo de espera para conseguir marcar uma consulta, aumentamos o números de exames realizados e zeramos as filas de cirurgias pediátricas”, detalhou o secretário.
Para ele, uma das preocupações é o repasse das verbas do governo federal. “A previsão é de que 15% do orçamento sejam desses repasses que são investidos em atendimentos na Unidade Básica de Saúde, construções de mais unidades, UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e mais obras fundamentais para garantir o atendimento à população”, disse.
Os leitos, argumentou Padilha, aumentaram no município por conta da redução da velocidade das vias. “O prefeito [Fernando Haddad] mudou a mobilidade e isso teve impacto na saúde, porque o número de acidentes diminuiu. Em média, as pessoas que se acidentavam ficavam seis dias internadas, o que significa mil dias de ocupação de leitos hospitalares. A redução dos acidentes permitiu que esses leitos deixassem de ser ocupados e permitissem atender mais pacientes”, explicou.
O presidente do colegiado, vereador Calvo (PMDB), ficou satisfeito com a apresentação do Padilha. “A maioria dos motoristas passou a dirigir com mais cautela e os acidentes de automóveis diminuíram e, por consequência, as internações caíram, fazendo com que os leitos possam ser disponibilizados para outras enfermidades. A redução fez com que tivéssemos melhorias nos atendimentos”, disse.