Em audiência pública da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher, realizada nesta quarta-feira (29/05), o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, apresentou a prestação de contas da execução orçamentária da pasta, referente ao primeiro quadrimestre de 2019.
De acordo com o secretário, a Secretaria Municipal da Saúde já recolheu mais de R$ 16 bilhões, dos quais liquidou 15,65%. Ainda segundo Aparecido, cerca de R$ 4 bilhões estão empenhados, ou seja, reservados para futuros pagamentos. “Não só mantivemos uma média superior à do ano passado, do que foi empenhado, como também do que foi liquidado. Portanto, com 15,65%, nós estamos cumprindo o que determina a legislação”, disse Aparecido.
De acordo com o secretário, nos primeiros quatro meses deste ano, foram executados R$ 4,2 bilhões de verbas para o segmento de atenção básica do município de São Paulo. “Temos médias e altas complexidades, e parte desse valor está comprometida com a metade do orçamento. A outra parte será destinada para organizações sociais”, afirmou o secretário.
Uma parcela dos vereadores questionou o valor dos recursos direcionados à chamada rede de saúde pública indireta. “É um absurdo privatizar a saúde no município de São Paulo, isso precisa ser revertido para administração direta”, afirmou o vereador Celso Giannazi (PSOL).
Presidente do colegiado, a vereadora Edir Sales (PSD) considerou positivas as críticas e dúvidas. “Realmente, a população tem razão nas suas colocações, precisamos melhorar a saúde em todos os sentidos. Somos uma cidade de 12 milhões de habitantes, há uma carência muito grande a ser tratada”, afirmou.
A próxima prestação de contas à Comissão de Saúde, relativa ao segundo quadrimestre, está prevista para ocorrer no mês de setembro.
Também estiveram presentes à audiência pública os vereadores Gilberto Natalini (PV), Juliana Cardoso (PT), Milton Ferreira (PODE) e Noemi Nonato (PL).