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Secretário do Meio Ambiente faz balanço de sua gestão

31 de outubro de 2012 - 14:50

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Fábio Jr Lazzari/CMSP
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O atual secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, afirmou que o próximo responsável da pasta terá que dar prioridade à desocupação de áreas de risco, mananciais e áreas de preservação permanente (APPs). Em visita à Câmara Municipal nesta quarta-feira, Jorge fez um balanço das ações da secretaria nesse sentido, dizendo que muito já foi feito, porém que cabe ao órgão garantir que não haja mais a ocupação dessas áreas.

O secretário reforçou a necessidade de manter o mapeamento das áreas de risco realizado pela sua gestão. É o nosso pronto-socorro mais importante, disse, lembrando que foram detectadas 28.933 moradias em áreas de risco alto e muito alto. O estudo também levou à remoção de 1.132 moradias em caráter de urgência, situação que o secretário considera delicada, por levar muitas famílias a dependerem do Aluguel Social, porém incontornável. É incômodo sim, mas é muito melhor do que deixar as pessoas lá sabendo que é arriscado, argumentou.

Para o secretário, a garantia de habitação segura e decente para a população vem ao encontro da ideia de Cidades Compactas, conceito que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente tem implantado desde 2005 no resto da administração pública. Trata-se de condensar trabalho, serviços e moradia no mesmo espaço, diminuindo os trajetos diários. É o contrário da cidade infinita do século passado, que cresce pressionando rios e florestas, explicou.

Ele ainda defendeu as Operações Urbanas e a verticalização como maneiras de adensar o centro, criando mais moradias. Tem espaço para isso, e, diferente do que muitos falam, a verticalização não é sempre ruim. A Dinamarca e a Suécia, por exemplo, têm metrópoles com prédios altíssimos, disse.

PARQUES
A implantação de parques lineares também está relacionada à recuperação de áreas de risco e a prevenção de enchentes. Buscamos resgatar papel dos fundos de vale como parte do sistema de drenagem natural, além de sua função social. Antes um rio era sinônimo de transtorno, e agora as pessoas estão descobrindo o valor do parque linear, disse Jorge, que contou que tem recebido pedidos de diversas regiões da cidade para novos parques.

Atualmente, são 24 áreas verdes desse tipo na cidade. Entretanto, o atual secretário acredita que a grande mudança será com o parque linear do rio Pinheiros, que acompanhará a ciclovia já em funcionamento no local. Será um dos mais lindos da cidade, comemorou. No começo o governo do Estado foi contra, não queria que o povo visse que o rio está sujo, mas nós os convencemos de que isso é um estímulo para limpar o rio, recordou Jorge. Existe também um projeto semelhante para as várzeas do Rio Tietê.

Para o presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal, Gilberto Natalini (PV), as mudanças na cidade vieram junto com o ganho de consciência por parte dos cidadãos. Hoje já temos diversos setores da sociedade que cobram, e que se juntaram a nós nesse jogo de avanço, observou.

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(31/10/2012 – 14h50)

 

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