“Todos os 55 vereadores têm a mesma importância”. Essa é a afirmação do vereador Eduardo Tuma (PSDB), que a partir de quinta-feira assume como secretário-chefe da Casa Civil da Prefeitura de São Paulo, a convite do prefeito Bruno Covas (PSDB). Ele fez a declaração durante a Sessão Plenária desta terça-feira (10/4).
Tuma disse que Covas vai prezar pelo diálogo, em uma busca para congregar os partidos que fazem parte da Câmara Municipal nas votações e na contribuição para o governo. “Não existe mais uma barreira ou nominalismo de base e oposição. Existe o vereador da cidade de São Paulo, que não quer colaborar apenas com o seu mandato, mas com a gestão. Essa contribuição será bem-vinda”, afirmou.
A vaga de primeiro vice-presidente da Câmara, que era ocupada por Tuma, é agora do vereador Rodrigo Goulart (PSD), que ocupava a segunda vice-presidência. Soninha (PPS), primeira suplente da Mesa Diretora, ocupará a segunda vice-presidência. Para a cadeira de Eduardo Tuma, assume o vereador Quito Formiga (PSDB), próximo suplente da coligação encabeçada pelo PSDB nas eleições de 2016.
Apesar de haver um acordo de votação de projetos de autoria dos vereadores nesta terça-feira, as sessões extraordinárias foram suspensas sem a apreciação de 161 itens que constavam na pauta. Isso porque a bancada do PT decidiu em comum acordo pela obstrução das votações em protesto pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, os vereadores petistas também usaram “Lula” associado aos seus nomes no painel do Plenário.
O líder do PT na Câmara, vereador Antonio Donato (PT), disse que a iniciativa será reavaliada a cada dia para as próximas sessões, e que se trata de uma orientação nacional da legenda. “A obstrução foi uma decisão nossa, mas a orientação para que todo petista, no seu espaço, na sua tribuna, no seu microfone, possa se manifestar, é nacional. É uma obrigação de todos aqueles que estão solidários ao presidente Lula e essa é a nossa situação”, afirmou.