As atividades gratuitas que são realizadas no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, continuarão gratuitas mesmo após a concessão do espaço. É o que garantiu o secretário de Desestatização e Parcerias da Prefeitura de São Paulo, Wilson Poit, durante Audiência Pública promovida nesta quarta-feira (9/8) pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente.
Durante o debate sobre o Projeto de Lei (PL) 364/2017, que autoriza a concessão do Pacaembu, o representante do Executivo alegou que o processo está sendo feito de maneira democrática e transparente. “Os Projetos estão equilibrados e a gratuidade das atividades que já ocorrem está garantida”, argumentou Poit.
Para o secretário de Esportes e Lazer, Jorge Damião, a função do Pacaembu é promover o esporte. “A proposta é clara e a meta é que o espaço continue sendo usado para o esporte, ferramenta fundamental para a inclusão social”, disse.
A diretora de eventos da Viva Pacaembu, Helena Magozo, espera que haja clareza no Projeto. “Somos a favor de que o Pacaembu não perca as funções esportivas e que tudo fique transparente nos procedimentos dessa concessão”, comentou.
O presidente da Comissão, vereador Souza Santos (PRB), ficou satisfeito com os esclarecimentos. “A maneira como será feita a concessão foi colocada e todas as dúvidas foram resolvidas, principalmente sobre a gratuidade dos serviços. A manutenção dessas atividades é positiva para a população”, disse.
Aprovada em primeira votação pelos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, a concessão do estádio e do clube municipal deve gerar uma economia de R$ 9 milhões por ano aos cofres públicos.
O Projeto apresentado pela atual gestão ainda defende que o Pacaembu mantenha os aspectos tradicionais e históricos tombados pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).
