Acima, vereadores e assessores durante a reunião da comissão. Foto: Luiz França / CMSP
O caso do ambulante Edson Ferreira, morto no último domingo (31/8), durante uma apreensão de mercadoria feita pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) no bairro de Santana, zona norte, foi debatido na manhã desta terça-feira (2/9) pela Comissão Extraordinária de Segurança Pública.
O vereador Reis (PT) criticou a maneira como a GCM lida com esse tipo de ocorrência. Para ele, as apreensões devem ser feitas pelos fiscais da subprefeitura, e à guarda cabe somente dar apoio. Já Conte Lopes (PTB) acredita que a abordagem ao camelô foi feita de maneira correta. Para o petebista, existe atualmente no Brasil uma crise de autoridade. Ninguém respeita mais o policial. Era muito mais simples esse lutador parar e aceitar a determinação da policia, como ocorre em países como Estados Unidos, afirmou.
Entenda o caso
No último domingo, o vendedor ambulante Edson Ferreira foi abordado por vender água ilegalmente e morreu após uma suposta troca de tiros com os guardas. Ferreira, um ex-lutador profissional de boxe, teria entrado em luta corporal com os GCMs, tomado a arma de um dos agentes e atirado contra eles, que revidaram em seguida. O vendedor morreu no local.?
(02/09/2014 – 13h22)