A Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta segunda-feira (9/5) o IX Seminário de Atendimento a Vítimas Sociais. Durante o evento, promovido pelo vereador Ari Friedenbach (PROS), foram debatidas ações para combater o bullying – comportamentos agressivos físicos ou psicológicos que ocorrem de forma intencional e repetitiva contra uma ou mais pessoas.
Para os especialistas, a principal maneira de evitar o problema é o diálogo. Segundo o professor José Carlos de Oliveira, deve ser feita uma ação pelo professor, outra pela administração da escola e ainda outra que deve ser feita por parte dos pais. “Sou a favor de que a escola funcione em sintonia com os pais.”
De acordo com a advogada especialista em conteúdo digital, Patrícia Pinheiro, o cyberbullying é um dos meios mais cruéis de bullying, pois ele se perpetua rapidamente e o Judiciário não consegue prometer totalmente que vai apagar o conteúdo que se alastrou.
As formas de bullying são variadas. A agressão pode ser verbal (insultar, ofender, falar mal e colocar apelidos pejorativos), física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima), psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar e difamar), sexual (abusar, violentar, assediar e insinuar) e o virtual ou cyberbullying (ação realizada por meio de ferramentas tecnológicas, como celular, filmadoras e internet).
“Os números são muito preocupantes e muitos casos podem culminar no abandono dos estudos ou até em suicídio da vítima. É um assunto da maior gravidade, que precisa ser combatido. É imprescindível que principalmente educadores saibam lidar com essa situação, que é extremamente delicada”, afirmou o vereador Ari Friedenbach (Pros).