As explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13/11), foi o principal assunto discutido pelos vereadores na Sessão Plenária desta quinta-feira (14/11). Os parlamentares que se manifestaram nesta tarde repudiaram o ato. O homem que lançou as bombas, Francisco Wanderley Luiz, morreu no local.
O fato aconteceu próximo aos prédios do STF (Superior Tribunal Federal), do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. A Polícia Federal investiga o incidente como terrorismo. O vereador João Jorge (MDB), 1° vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo, lamentou o episódio. “Lamentável, é de repudiar profundamente o que está acontecendo hoje na política brasileira”.
“Senhoras e senhores políticos brasileiros, aqueles que têm influência, a mídia, tenham muito cuidado com posicionamentos extremados. Não é esse o caminho que o Brasil deseja. Queremos paz, prosperidade, democracia. Queremos um país próspero, não um país do radicalismo. Não queremos de jeito nenhum imitar os países mais extremados, que partem para a guerra, para atentados e para a violência”, falou João Jorge.
Líder do Partido dos Trabalhadores na Casa, o vereador Senival Moura (PT) também utilizou a tribuna do Plenário 1° de Maio para se posicionar sobre o incidente em Brasília. “Mais um ato de tristeza para o povo brasileiro. É uma afronta à democracia, ao STF, ao Congresso Nacional e ao presidente da República”.
Senival disse que o ocorrido na capital federal é um “ato lamentável”. O parlamentar também destacou que o autor do atentado foi candidato a vereador pelo PL (Partido Liberal) em Rio do Sul, Santa Catarina, em 2020. À época, ele não foi eleito. “O sujeito foi candidato a exercer um mandato parlamentar. Entendemos que um parlamentar tem que ter uma responsabilidade muito grande, não importa de qual partido. Ideologia tem que deixar de lado”.
Ainda sobre o assunto, o vereador Coronel Salles (PSD) afirmou que “é de se lamentar esse ocorrido na capital do Brasil”. Salles se posicionou contra o radicalismo, e reforçou que o diálogo é o melhor caminho. “Tirar a própria vida, jogar uma bomba. Não é assim”.
“O que pedimos aqui é a ponderação, é o equilíbrio. É o equilíbrio na sua casa, no trabalho, na relação dos colegas”, disse Coronel Salles. “Querer mudar um regime consolidado com ações extremadas – seja de qual lado for – não é o que a população quer da gente, não é isso que o Brasil precisa. É lamentável esse ato terrível. Vamos vigiar para que isso não tome escala em outros locais do nosso Brasil”.
Próxima sessão
A próxima Sessão Plenária está convocada para quinta-feira (21/11) da semana que vem, às 15h. A Câmara Municipal de São Paulo transmite a sessão, ao vivo, por meio do Portal da Câmara, no link Plenário 1º de Maio, do canal Câmara São Paulo no YouTube e do canal 8.3 da TV aberta digital (TV Câmara São Paulo).
Assista à Sessão Plenária de hoje.