As lutas dos trabalhadores nas décadas de 70 e 80 levaram Santo Dias a fazer parte do movimento do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Na época, as greves impulsionaram a formação de comissões em fábricas e fortaleceram o nome de Santo para a presidência do sindicato. No dia 30 de outubro de 1979, Santo Dias, como parte do comando de greve, saiu da Capela do Socorro, para engrossar um piquete na frente da fábrica Sylvânia e foi morto pela polícia. “É uma obrigação nossa homenageá-lo por tudo o que fez; por sua maneira de liderar e defender os direitos dos trabalhadores”, ressaltou o vereador Alfredinho. Santo é considerado um nome de resistência e da capacidade de luta dos trabalhadores por uma sociedade mais justa. A história dele é um exemplo para novos sindicalistas.
“Os operários de hoje que ainda acreditam na força do trabalhador, da justiça e da igualdade, tem nele um sinônimo de liderança”, comenta Ana Dias, viúva do sindicalista. |