A Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Cidadania debateu na manhã desta quinta-feira (30/9) em Audiência Pública, a situação dos trabalhadores ambulantes no Brás. A discussão que atende requerimento da presidente do colegiado, vereadora Erika Hilton (PSOL), foi conduzida pelo vice-presidente, o vereador Eduardo Suplicy (PT).
Lembrando que o trabalho ambulante é milenar e que dificilmente será extinto, o vereador Eduardo Suplicy (PT), ainda ressaltou a precariedade da profissão “Os trabalhadores desse setor vivem de ganhos diários, transportam suas mercadorias todos os dias, não tem acesso a banheiro e água e ainda possuem condições precárias para a alimentação”, ressaltou o vereador que ainda incluiu no discurso o risco constantes de perder a mercadorias que os ambulantes sofrem.
Representando o Movimento Unificado dos Camelôs de São Paulo, Margarida Ramos, contou que há tempos busca formalização do trabalho. “Precisamos trabalhar, queremos pagar imposto. Nenhum camelô quer trabalhar desorganizado. Eu peço as autoridades que nos ajudem a nos legalizar”, pediu.
O subprefeito da Mooca, Coronel Daniel Fernandes, afirmou que uma obra será entregue ainda este ano e irá abrigar e regularizar parte dos trabalhadores da região. “É uma oportunidade para os trabalhadores da região se legalizarem e pagarem tributos”, explicou o subprefeito que ainda lembrou da construção de um Boulevar na rua Tiers.
Confira mais detalhes da Audiência Pública na reportagem da TV Câmara SP