As regiões periféricas de São Paulo terão salas de cinema. De acordo com o secretário de Cultura, Nabil Bonduki, cinco delas serão instaladas em equipamentos públicos e outras 15 em CEUs (Centros Educacionais Unificados). Durante a audiência pública realizada nesta quinta-feira (27/5) pela Comissão de Finanças e Orçamento, o representante da pasta também sinalizou para a necessidade de uma reestruturação da secretaria.
“Essas salas permitirão a democratização do acesso ao cinema na cidade de São Paulo. Algumas delas serão em regiões que não têm nenhum cinema. A estrutura será de qualidade e terá uma programação nacional e também um circuito independente, ou seja, com programação diversificada”, explicou Bonduki. “Acredito que até o próximo ano a população estará utilizando as salas”, acrescentou.
Para o presidente do colegiado, vereador José Police Neto (PSD), a prefeitura poderia repensar os locais onde serão instalados os cinemas. “Os CEUs já têm uma gama intensa de atividades. Talvez poderia ter uma flexibilização maior, uma melhor distribuição, para não concorrer com os espaços dos teatros”, sugeriu.
Apesar de promover diversos eventos, Bonduki explicou que a Secretaria de Cultura precisa ser reestruturada. De acordo com ele, durante a gestão da ex-prefeita Luiza Erundina (1989 a 1993), a pasta tinha três mil funcionários, agora tem a metade. “Seria necessário criar concurso e carreira para gestor cultural e agentes de cultura. Os investimentos nessa área são importantes, porque a juventude tem expectativa de apenas participar de eventos culturais, mas também de ajudar a promover. Ter uma agenda cultural é importante como parte do processo de formação da sociedade”, declarou.
Durante a audiência pública, os parlamentares e o secretário sinalizaram para a necessidade de a Câmara realizar uma audiência pública para debater o Projeto Funk SP – proposta implementada desde o início de abril pela prefeitura com o objetivo de que os ‘pancadões’ sejam realizados, mas com algumas regras para garantir a tranquilidade dos cidadãos que moram no entorno de onde os bailes são realizados.
“Acho que é importante acertar a forma e o horário do funk. Porque ele termina às 22h, o que acaba sendo um esquenta para o fluxo que acaba sendo realizado até de madrugada”, afirmou Police. O secretário de Cultura explicou que com o início do Projeto Funk SP houve uma redução dos fluxos nos bairros. “Me disponho a voltar aqui para aprofundarmos esses debate”, sinalizou Bonduki.
Virada Cultural
A 11ª edição da Virada Cultural será realizada nos dias 20 e 21 de junho em diversas regiões da cidade. Neste ano, a secretaria terá cerca de R$ 13 milhões para investir na programação – o que representa uma redução de pouco mais de R$ 1 milhão, se comparado com os gastos do ano passado.
“Embora gastando menos, não teremos nenhum problema com a programação. Vamos, inclusive, ampliar e descentralizar as ações. A ideia é ter as ruas todas ocupadas”, disse Bonduki.
Com certeza. Tem que repensar os locais, o Céu já tem muitas atividades. Aproveito para pedir uma Casa de Cultura no Bairro do Limão, e já podem instalar a sala de cinema aqui. Ou a instalem na querida e amada Biblioteca Menotti Del Picha, o único equipamento público que dispomos no Bairro do Limão, lembrando que temos áreas populosas e carentes nessa região. Grata!
Ótima ação da Secretária de Cultura de São Paulo, a população deve cada vez mais ter acesso a cultura. Não podemos depender só de Shoppings para ter acesso ao cinema e a cultura. A periferia também faz parte de São Paulo e deve ter os mesmos direitos que as zonas centrais. Belíssima ação 🙂
PORQUE NÃO CONSTRUIR UM CENTRO CULTURAL EM CADA SUBPREFEITURA E DE ALI COMENÇAR A DESCENTRALISAR OS RECURSOS CULTYRAES SEREM INVESTIDO EM AQUILHO QUE NOSSA COMUNIDADE REGIONAL TEM PRIORIDADEE NÃO ESTE NEGOCIOS FECHADO QUE CHEGÃO COMO VERDADEIRO PACOTE CULTURAES EM DONDE O DINHEIRO E GASTO EM NEGOCIOS PARTICULARES DOS POLITICOS DE TURNO? ATE CUAMDO SEREMOS MEROS ESPETADORES NUMA ERA DOMDE EM TODO CELUAR VOÇE PODE ASSITIR UM FILME PARA QUE BENEFICIAR SOMENTE SEU PROJETOS PARTIDARIOS OU POLITICOS SEM DESCENTRALISAR OS INVESTIMENTOS EM CULTURA DE BASE QUE OS ACTORES DOS FILMES SEJÃO NOSSO MULEQUES DE CADA SUBPREFITURA ,, CHEGA DE USAR SOMENTE OS CÊUS COMO PONTO DE PROJETOS A SEREM MUITO MAIS PRATICOS E PERMANENTES CONSTRUIENDO NOVAS CASA DE CULTURA COM OS 13 MILHÕES DA VIRADA CULTURAL NUM SÕ DIA SE GASTAR TODO ESTE DINHEIRO SI PODERIÃO CONSTRUIR VARIOS CENTROS CULTURAES DE VERDADE E NOSSO JOVENS DA PERIFERIAS E SUBPREFITURAS AGRADECERIAMOS E ENTENDERIAMOS QUE A VIRA FOSSE TOTALMENTE CONSTRUTIVA EM TRABAÇHOS VOLUNTARIOS 100%E NÃO GSTAR TODO ESTE DINHEIRO EM CAXES E EQUIPAMENTOS DE MEGAS EMPRESSAS DE CULTURA ESPETA-CULOS E DESPOIS DA VIRADA E SALA DE CINEMA EM VÉZ DE UM CENTRO CULTURAL?
Eu sugiro construir um Centro Cultural em cada distrito.