LEANDRO CHAVES
DA TV CÂMARA
Nesta quarta-feira a Subcomissão da Eletropaulo, convocou representantes das empresas de TV a cabo e internet para esclarecer os contratos de sublocação dos postes na cidade.
De acordo com o vereador Mário Covas Neto (PSDB), que presidiu a sessão, a Eletropaulo deveria repassar parte da verba ao município.
“Não me parece justo que a empresa que se utiliza de um espaço público, loque parte desse espaço para outras empresas e fique com o resultado desse lucro. Ou a prefeitura ganha alguma coisa com isso, ou no mínimo este ganho tenha que ser revertido aos consumidores”, ressaltou o parlamentar.
João Moura, presidente executivo da Telecomp ( Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de telecomunicações Competitivas), disse que a verba repassada a Eletropaulo visa cobrir os custos inerentes a ocupação dos postes pelas operadores de telecomunicação. Segundo ele, não está prevista qualquer remuneração para prefeitura, uma vez que se trata de serviços públicos. Uma cobrança adicional nesse sentido estaria onerando mais uma vez o munícipe”.
Outro ponto questionado foi a poluição visual causada pelos fios que ficam pendurados nos postes de energia. Hoje a cidade tem 41 mil km de cabos suspensos. O enterramento de 250 km de fios da rede aérea foi suspenso pela justiça federal após pedido do Sindicato das Indústrias de Energia no Estado de São Paulo.
Nesse caso, João Moura explicou que “são obras caras, complexas, que perturbam a vida da cidade e que não podem ser feitas num ritmo tão acelerado, quanto os 250km por ano proposto”.
Para o diretor instiucional da Telefônica Vivo, Alcineu Garcia Vilela, “o problema é grande. a gente tem que encarar agora através de projetos pilotos, ou outras situações como a tecnologia por meio de microcabos.