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Subcomissão de Carnaval discute trânsito no evento

24 de setembro de 2019 - 19:31

 

A Subcomissão de Carnaval realizou nesta terça-feira (24/09) reunião de trabalho com a presença de representante da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. Por meio da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da SPTrans. A secretaria é responsável por organizar o trânsito e o transporte público durante o evento. No ano passado, segundo a prefeitura, foram 464 desfiles e um total de 14 milhões de foliões.

De acordo com o representante da pasta, a preocupação é permitir que os foliões cheguem aos blocos e ao mesmo tempo garantir a mobilidade daqueles que não estão no carnaval.

O assessor da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, Everton da Costa Wagner falou da importância de fazer um planejamento. “Nós tivemos num ano recente problemas com hospitais, com pessoas tentando transitar, sejam taxistas, enfim, ambulâncias. Então isso se não pode permitir. A ideia é que a gente possa ter esses encontros com antecedência para mapear melhor aonde os blocos pretendem fazer suas festas, organizando para que a gente possa, sim, com tranquilidade ter a festa para quem quer, nos locais adequados, mas também a mobilidade para o resto da cidade nessas datas”, disse o assessor.

Contribuição da Subcomissão

Segundo o presidente da Subcomissão, o vereador Caio Miranda (PSB), o carnaval de rua de São Paulo já é um fenômeno. Mas é preciso ter limites e equilíbrio.

De acordo com o parlamentar, bairros residenciais e ruas estreitas, por exemplo, não comportam grandes trios. A ideia é que a Subcomissão possa contribuir com o Projeto de Lei com limites e regras para o carnaval de rua de São Paulo.

“O patrocínio, por exemplo, tem que dizer exatamente quanto foi e onde foi usado. Quem promove o evento, carnaval e grandes eventos, tem que se preocupar com a questão do xixi, limpeza e sustentabilidade. Menores de idade consumindo bebida. Tudo isso é conscientização. Se conversar com a molecada, eles entendem. Então o poder público tem que dar o exemplo. Tem que ter um Projeto de Lei, e não um decreto, que dê um marco, as principais bases. A CCJ pode construir. Eu estou confiante que até novembro sai algo bom”, concluiu o vereador.

Confira a reportagem da TV CÂMARA SP:

CAROL CÂMARA
DA TV CÂMARA SP

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