A Subcomissão do Carnaval de rua de São Paulo aprovou, nesta terça-feira (3/12), dois requerimentos de autoria dos vereadores. Ambos solicitam a Secretaria Municipal de Cultura informações sobre a efetivação e cadastro definitivos dos blocos carnavalescos da cidade.
Além dos vereadores Caio Miranda (PSB) e Prof Claudio Fonseca (Cidadania23), também participaram da reunião os responsáveis e organizadores de blocos carnavalescos e moradores da cidade.
O autor do requerimento, vereador Caio Miranda (PSB), solicitou a Secretaria que sejam enviadas informações detalhadas para o desfile dos blocos de rua de 2020.
“É preciso ter transparência. Está melhor do que os outros anos, mas queremos um número conclusivo. Quantos são os inscritos? Quais os locais? E qual o tamanho do bloco?Tem que dar tempo para população saber e questionar”, disse Miranda.
Segundo Jamil Jorge, presidente do Bloco do Fico, que desfila pelas ruas do bairro do Ipiranga, diante da proximidade do Carnaval, ainda faltam informações e estruturas básicas de segurança. O presidente ainda ressaltou que, faltando menos de três meses para o evento, ele ainda não sabe, por exemplo, se haverá banheiros químicos disponíveis pela Prefeitura.
“Criar um evento como o Carnaval de rua necessita de um fator primordial que é a segurança de quem está participando desses eventos. O nosso bloco tem um diferencial, nós temos 12 entidades que assistem pessoas com deficiência. Temos que ter uma preocupação redobrada”, disse Jorge.
Na ocasião, moradores do centro questionaram a falta de organização do evento e reclamaram da concentração de blocos na região central da cidade. Para o vereador Caio Miranda, que presidiu a reunião, decisões como essas são importantes para que problemas futuros sejam evitados.
“São Paulo tem toda condição de ter o melhor carnaval do Brasil, mas é preciso ter uma Lei do Carnaval. Quem for patrocinar o Carnaval este ano, tem que saber que também deve patrocinar os valores que a cidade defende: inclusão, sustentabilidade, organização e bom uso do dinheiro público”, concluiu Miranda.