A Subcomissão de Medicalização debateu nesta quarta-feira (18/5) a avaliação de novas tecnologias implementadas nos medicamentos. Estiveram presentes profissionais da área farmacêutica.
A representante do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, Eliane Correa, explicou como deveria ser o processo de criação de novos medicamentos. “Na criação de um novo medicamento é preciso ter em vista o conhecimento dos diversos atores para fazer uma discussão mais qualificada da importância que isso tem. Então, a gente tem que saber que peso vai dar para cada medicamento novo que está sendo desenvolvido. É importante não só a indústria ter o conhecimento, mas também a classe médica conhecer esses medicamentos, a população e os gestores. É preciso ter mais discussões”, afirmou.
Para o vereador Anibal de Freitas (PSDB), esse debate é de uma validade enorme. “Muitos produtos são criados aleatoriamente e não sabemos se ele bom ou é ruim. Cerca de 15% são medicamentos razoáveis e 7% são realmente bons. Precisamos ver realmente quais são aqueles que vão ser benéficos para a comunidade”, disse.