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Substitutivo pode adiar novamente votação do PDE

30 de abril de 2014 - 18:00

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A votação do PDE (Plano Diretor Estratégico) pode ser adiada novamente, caso o vereador José Police Neto (PSD) apresente um substitutivo ao projeto. A nova proposta, de acordo com o parlamentar, só será colocada em discussão se suas emendas não forem acatadas.

“Se depender de mim, a votação acontece ainda hoje. No entanto, temos emendas prioritárias e não aceitaremos aprovar o projeto sem elas. Uma delas é para definir uma metodologia para o cálculo do valor da outorga onerosa (pagamento realizado pelas empreiteiras para construir acima do permitido pelo zoneamento) e ter um financiamento permanente para mobilidade urbana”, declarou José Police Neto.

No caso de o líder do PSD na Câmara apresentar o substitutivo, os parlamentares deverão fazer novamente um congresso de comissões para dar o parecer ao projeto. Além disso, o texto com mais de 500 páginas terá que ser lido na íntegra.

Para o presidente da Casa, vereador José Américo (PT), esse substitutivo não será empecilho para que o Plano Diretor seja votado ainda hoje. “Muitas das emendas apresentadas por Police Neto podem ser incorporada ao Plano Diretor, mas caso ele queira apresentar o substitutivo, não terá problema porque temos sessões extraordinárias convocadas até para depois da meia noite”, explicou. “Se precisar, vamos ficar aqui até amanhã para que esse projeto seja votado”, acrescentou.

O líder do PSDB, Floriano Pesaro (PSDB), já adiantou que o partido pretende votar favorável ao projeto. “Nós queremos que a votação em primeira seja realizada hoje”, sinalizou. Diferentemente da bancada do PV, que de acordo com Roberto Tripoli (PV), deverá ser contra. “Tem problemas no Plano Diretor e ele precisa ser melhorado. O texto não define, por exemplo, onde serão construídos os CEUS (Centro Educacional Unificado) e não vamos aceitar nada que possa prejudicar áreas de mananciais, como a Nova Palestina e a construção do Aeroporto de Parelheiros”, disse. ?

A lideranças estão reunidas neste momento para tentar negociar um acordo para a votação. (Kátia Kazedani)

(30/04/2014 – 15h)

 

 

 

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