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Superintendente da Comgás presta esclarecimentos à CPI das Concessionárias 

Por: MARIANE MANSUIDO
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20 de outubro de 2020 - 14:04
André Moura | REDE CÂMARA

Em reunião nesta terça-feira (20/10), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Concessionárias recebeu o superintendente de Relações Institucionais da Comgás (Companhia de Gás de São Paulo), Henrique Gross, para dar esclarecimentos sobre a concessão do serviço e também sobre a responsabilidade da empresa quanto a reparos em calçadas e asfalto da cidade. A empresa possui a concessão para distribuição de gás natural no Estado de São Paulo.

A CPI investiga a responsabilidade das empresas de concessão de serviços públicos na capital paulista, como água, telecomunicações, gás e energia elétrica, e também apura a qualidade dos serviços, as obras inacabadas e as cobranças de taxas.

Segundo os parlamentares, há inúmeras reclamações sobre a Comgás em um site especializado em receber reclamações na internet, muitas delas referentes à reposição de calçadas com pisos táteis, que foram retiradas durante alguma obra, mas que não foram substituídas após o término.

De acordo com Henrique Gross, o contrato de concessão determina que a Comgás faça a distribuição para 120 mil clientes por ano, o que aumenta o volume de trabalho e de empreiteiras para dar conta do serviço, mas que a obrigação da empresa é fazer a reposição do pavimento exatamente como era antes da intervenção.

“A calçada tem que ser exatamente como era. Se tinha piso tátil, tem que colocar do mesmo jeito que era, da mesma cor. A gente cumpre isso na maioria das vezes, quer seja cliente nosso, quer seja por uma eventualidade para passar a rede”, declarou Gross.

Os vereadores também questionaram se houve redução das equipes de operação nas ruas durante a pandemia, se a empresa realiza vistoria a longo prazo nas obras, e também quais os canais de comunicação da Comgás mais eficazes para a população.

Sobre as equipes de trabalho na pandemia, o superintendente de Relações Institucionais da Comgás afirmou que não houve redução do número de operações nas ruas, apenas o serviço administrativo passou a ser home office. “Nossas equipes de manutenção estão na rua direto. Temos que atender chamados em até uma hora, e a nossa média é de 29 minutos”, informou.

A Comgás também não realiza inspeção a longo prazo, esclareceu Gross. A empresa retorna ao local de intervenção apenas se houver reclamações. E quanto aos canais de comunicação, Gross declarou que o 0800 da empresa é o mais rápido. “A gente recomenda que as pessoas sempre usem esse canal, é mais rápido e direto. Mas quando não conseguirem, procurem as redes sociais, site e o atendimento presencial”, explicou.

A empresa deverá enviar à CPI, nos próximos dias, informações detalhadas sobre o tamanho da rede da Comgás, como está a distribuição no território, número de imóveis ligados e quais os planos de metas de expansão.

Os parlamentares também aprovaram um requerimento que convida o CEO da Telefônica, Christian Gebara, a prestar depoimento à CPI sobre o gerenciamento de serviços da empresa que afetam o viário da cidade e a qualidade dos serviços entregues pela Telefônica.

Participaram da reunião o presidente da CPI,  vereador Xexéu Tripoli (PSDB), o vice-presidente Gilberto Nascimento Jr. (PSC), Caio Miranda Carneiro (DEM) e Rodrigo Fonseca (NOVO).

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