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Comentários

Rubens Francisco da Silva

Tudo que venha a ser obrigatório, não agrada a ninguém. Cadê a democracia, cadê o direito de ir e vir? Sou contra esse aplicativo para os taxistas, Uber e 99 entra quem quer(táxi), por livre e espontânea vontade, ou necessidade!

Paulo

Antes de iniciar ja ha diversos obstaculos Sim, não devia ser obrigatorio, mas opcional Novamente uma empresa particular gerindo atividades que são da Prefeitura. Nem um e nem o outro conversam diariamente. Com a prefeitura já é dificil acertar. Alem dela agora tem essa empresa. Ela gera equipamento e software e nenhum deles é de sua propriedade. Otima maneira de evitar responsabilidades.

Jose raul de macedo

Sou contra tenho 50 anos na profissão e vou entrar com processo contra a prefeitura e contra essa taksim.

Aparecida

Não concordo com a obrigatoriedade, ao invés de trazer mais obrigações para Taxi que já tem o ipem todo ano pra verificação de taxímetro, vcs teriam que se preocupar em dar as mesmas responsabilidades aos Uber e 99 que trabalham sem nenhuma taxa, com qualquer carro, vejo pessoas sendo transportadas em carros batido, sujos, etc, fora os criminosos que usam a categoria pra facilitar seus crimes .

José Marques de Oliveira

Quanto ao aplicativo, vejo até um avanço, porém com relação ao dispositivo espião (desacoplador) é um retrocesso terrível, é o poder público cada vez mais querendo invadir o espaço do trabalhador. Meu carro é o meu escritório, minha propriedade privada, sou apenas permissionário da prefeitura, e não escrava! vamos bater na porta da justiça, o quanto for preciso, nesse país ainda existe leis, e não vamos permitir esse abuso de poder

Contribuições encerradas.

Taxistas e representante do Executivo participam de reunião sobre o aplicativo SPTaxi

Por: CAROL FLORES
DA REDAÇÃO

29 de março de 2023 - 16:59
Richard Lourenço | REDE CÂMARA SP

Nesta quarta-feira (29/3), a Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica da Câmara Municipal de São Paulo realizou uma reunião para esclarecer dúvidas aos taxistas sobre o aplicativo SPTaxi, que é administrado pela empresa TAKSIM. O tema foi proposto em um requerimento do vereador Adilson Amadeu (UNIÃO).

Os taxistas lotaram o Plenário 1º de Maio para ouvir as explicações. Um dos questionamentos por parte dos motoristas é a utilização do desacoplador, equipamento instalado nos táxis, que realiza a comunicação entre o taxímetro e os aplicativos dos condutores e passageiros.

Para o motorista Zito Amaral, que trabalha há 30 anos com táxi, o desacoplador tirar a autonomia dos profissionais “Esse equipamento vai tirar nossa autonomia, o direito de ir e vir. Não sou contra o aplicativo, mas sou contra essa forma de monitoramento”, disse o motorista que ainda questionou a renovação dos documentos que, segundo ele, deixará de ser feita pela Prefeitura e passará para a empresa TAKSIM.

O vereador Adilson Amadeu explicou que a utilização dos acopladores atende pedido da Prefeitura em contrato. “A empresa tem que instalar o equipamento a pedido da Prefeitura e com isso evitar fraudes que acontece no dia a dia por maus profissionais. Outro ponto facilitador é a renovação de alvará sem ter que ir ao órgão regulador passando somente por inspeção”, explicou o parlamentar, que considerou a reunião esclarecedora.

A favor do aplicativo SPTaxi, mas contra a administração da TAKSIM, o presidente SIMTETAXI – SP (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Taxis), Antônio Matias “Ceará”, questionou a demora na liberação do uso do software e afirmou que o sindicato pediu a rescisão do contrato da TAKSIM com a Prefeitura. “Já estamos há um ano e oito meses esperando para utilizar o aplicativo, por isso o SIMTETAXI tomou a decisão de pedir a rescisão do contrato para que outra empresa possa gerir o SP Taxi”, afirmou.

O sindicalista também apresentou aos vereadores durante a reunião um dossiê de ações que não estão sendo cumpridas pela TAKSIM. “Entre os itens do dossiê está a falta de liberação do aplicativo para os taxistas e também a ausência do cumprimento da lei autorizada pelo Executivo que garante que os funcionários públicos sejam transportados por táxis através do aplicativo SPTaxi utilizando voucher da Prefeitura. Com isso, estamos há quase 2 anos sem poder trabalhar nessa modalidade e perdendo milhares de corridas por mês”, explicou.

O secretário-executivo de Transporte e Mobilidade Urbana, Gilmar Pereira Miranda, afirmou que a Prefeitura está buscando a viabilidade do software para que ele seja efetivamente o aplicativo de passageiros considerando o público servidor municipal nas suas atividades na cidade de São Paulo. “Estamos desde 2015 buscando soluções mais econômicas para os cofres públicos, e os taxistas se destacam entre os concorrentes devido à confiabilidade. A nossa ideia é utilizar um aplicativo que é da Prefeitura, já temos a empresa que gerencia, e utilizar os mais de 35 mil táxis como uma grande rede de transportadores a disposição do servidor público municipal”, explicou.

O representante da empresa TAKSIM, que ganhou licitação para gerir o aplicativo, Carlos Alberto Silveira, avaliou positivamente a reunião. “Conseguimos mais uma vez esclarecer os itens que foram colocados no edital de licitação e tirar alguns temores dos taxistas. Estou feliz em poder trazer esses esclarecimentos na presença da Comissão de Trânsito e para os motoristas”, disse.

Já sobre a liberação do software, Silveira disse que, através de uma portaria da Prefeitura, ficou definido o dia 28 de abril como data para que todos os taxistas possam estar cadastrados na plataforma, e um cronograma com cerca de 5 mil veículos, que irão cumprir a instalação e implementação do equipamento para prestação de serviço. “Estimamos que até o final do mês de julho as corridas do município possam ser feitas pelo SPTaxi e que os usuários possam baixar o aplicativo”, contou.

Participaram da reunião, que pode ser conferida na íntegra no vídeo abaixo, os vereadores Senival Moura (PT), Adilson Amadeu (UNIÃO), Camilo Cristófaro (AVANTE), João Jorge (PSDB), Missionário José Olímpio (PL) e Rodolfo Despachante (PSC).

 

 

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