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Grupo faz apresentação durante cerimônia; Ítalo Cardoso presidiu evento |
A Câmara Municipal de São Paulo entregou nesta sexta-feira (10/12), Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo ao Grupo de Teatro União e Olho Vivo, um dos mais antigos e populares grupos de teatro do Brasil. A Sessão Solene, realizada no Plenário 1º de Maio, teve a iniciativa do vereador Ítalo Cardoso (PT).
Durante a sessão foram apresentadas músicas dos espetáculos Barbosinha Futebó Crubi Uma Estória de Adonirans e João Cândido do Brasil A Revolta da Chibata, que integram o repertório do Grupo. Prestes a completar 45 anos de existência desenvolveu um fértil trabalho reconhecido nacional e internacionalmente em prol do Teatro Popular, ao longo desse período.
César Vieira, cujo nome verdadeiro é Idibal Almeida Piveta, é autor e diretor e um dos fundadores do grupo União e Olho Vivo. Formado em direito e jornalismo, César participa de atividades teatrais desde meados dos anos 60. Fundou o grupo União e Olho Vivo junto ao Centro Acadêmico 11 de Agosto do Largo São Francisco, que elege um texto seu O Evangelho Segundo Zebedeu – para iniciar suas atividades, sob a direção de Silnei Siqueira.
O Grupo
O Teatro Popular União e Olho Vivo tem como objetivo realizar uma troca permanente de experiências culturais com as comunidades carentes da Grande São Paulo. Suas encenações são ancoradas na estrutura da arte popular brasileira, como o carnaval, o bumba meu boi, o circo, o futebol e a literatura de cordel. Seu trabalho recebeu importantes prêmios da crítica teatral brasileira e do exterior.
Foram lembrados os nomes dos atores que mais contribuíram com o grupo nos 44 anos. O vereador Ítalo Cardoso elogiou o trabalho desenvolvido pelos atores e mostrou-se honrado por homenagear a companhia.
“É um dos mais antigos grupos de teatro do Brasil, independente e dedicado à arte popular. Nesta longa existência, desenvolveu um trabalho fértil, reconhecido nacional e internacionalmente, em defesa do teatro popular. É um verdadeiro patrimônio da nossa cidade”, disse Cardoso.
Os trabalhos mais importantes montados pelo grupo nessas quatro décadas são: O Evangelho Segundo Zebedeu; João Cândido do Brasil A Revolta da Chibata Rei Momo; Bumba, Meu Queixada; Morte aos Brancos; Barbosinha Futebó Crubi Uma Estória de Adonirans; Us Juãos i us Magalis e Corinthians, Meu Amor. Em todas elas o tema da organização da revolta ou a luta contra a opressão é dominante, uma vez que essa mensagem é de fundamental importância para os propósitos do grupo.
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