A Comissão Extraordinária Permanente do Idoso e de Assistência Social realizou nesta terça-feira um debate sobre as redes conveniadas com a Prefeitura que prestam serviços de assistência social para os moradores de São Paulo. Durante a discussão, os trabalhadores reivindicaram um reajuste salarial de 15%.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), Júlio Alves, é fundamental que estes reajustes sejam repassados tanto para os convênios como para os salários dos profissionais.
Gostaríamos que os salários dos trabalhadores da assistência social fossem reajustados em 15% e os convênios tivessem um aumento de 20% no valor dos contratos. É necessário valorizar a mão de obra dos funcionários para que eles possam prestar um serviço digno e de qualidade para crianças e adolescentes, afirmou Alves.
Para o presidente da comissão, vereador Claudio Prado (PDT), é necessário discutir o assunto para evitar que todos sejam prejudicados. As entidades têm uma defasagem na correção salarial e isso afeta o trabalho das instituições. É necessário debater este assunto porque se não tivermos trabalhadores em condições de cumprir o seu papel, as crianças não serão atendidas, e quem perde com isso é a sociedade, disse Prado.
A coordenadora de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social, Zilah Daijo Kuroki, participou do debate e afirmou que “a assistência deveria ter um orçamento mais avançado para garantir os reajustes”.
(23/08/2011 – 16h37)