Vereador Rinaldi Digilio (PSL)
Ninguém tem dúvida de que a pandemia do Coronavírus, como bem disse nosso presidente Jair Bolsonaro, é o grande desafio dessa geração.
Além da questão da saúde pública, da enorme capacidade de transmissão desse vírus e medidas para evitar o colapso do sistema de saúde, tudo para preservar vidas, essa crise traz um componente tão importante quanto, que é o econômico.
A pandemia, o vírus e em especial, o lockdown ou quarentena, que fecha empresas, comércios e reduz a produtividade irá gerar um enorme desemprego. Dentro desse ciclo, além das milhares de mortes que teremos com o vírus, teremos milhões vítimas do colapso econômico.
O Poder Público e os agentes públicos precisam agir nesse momento. O Governo Federal, de forma inédita, como em nenhum outro governo, garantiu uma renda mínima aos autônomos e informais por meio do Coronavoucher.
Além disso, o governo Bolsonaro garantirá apoio ao pagamento de parte dos salários que terão de ser rompidos ou renegociados com os empresários, além de abrir mão de receita em benefício dos empregadores.
Mas e a responsabilidade dos outros entes? Tanto os Estados quanto os municípios devem pensar em alternativas, abrir mão do caráter arrecadatório, reduzindo ou suspendendo impostos e taxas, mas também cumprirem suas funções sociais, complementando renda para a população.
Não é justo condenar vendedores ambulantes, microempreendedores individuais, motoristas de aplicativos e outros profissionais a extrema pobreza motivada pelo lockdown e não pensar na renda dessas pessoas.
Se não tivermos planejamento e políticas públicas efetivas para evitar de onerar o empregador e garantir renda para o trabalhador não pararemos de chorar. Por agora, vamos chorar as mortes das vítimas do Coronavírus e logo, em breve, passaremos a chorar pelas vítimas da economia.