Neste ano, a CPI das Torcidas Organizadas continuará seus trabalhos, que tem como objetivo investigar a relação das uniformizadas com os clubes e os principais responsáveis pela violência que tem ocorrido nos estádios.
Durante o ano de 2015, a CPI recebeu representantes das torcidas organizadas e responsáveis pela segurança pública da cidade. Em novembro, três representantes dos três principais times de futebol de São Paulo foram ouvidos. Todos apontaram que as uniformizadas não são as responsáveis pelos atos de violência entre os torcedores.
A CPI das Torcidas Organizadas foi instalada em agosto e logo no primeiro mês, ela recebeu o major Gonzaga, comandante do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, e responsável pela segurança nos estádios de futebol. Para ele, a impunidade é o maior problema no combate aos crimes cometidos pelas torcidas organizadas.11
Em relação à torcida única nos estádios, Gonzaga afirmou que a PM executa um serviço preventivo para que não haja a necessidade de que isso ocorra em uma partida de futebol.