Na manhã desta segunda-feira (19), em solenidade na Sala São Paulo, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) diplomou o prefeito eleito João Dória Jr. (PSDB) e o seu vice, Bruno Covas (PSDB), além dos 55 vereadores que vão compor a próxima legislatura da Câmara Municipal. O documento entregue habilita os diplomados a tomarem posse no dia 1º de janeiro de 2017.
Dória não concedeu entrevista coletiva ao final da diplomação, apenas respondeu a duas perguntas da imprensa ao se dirigir para a saída do local. Acompanhado do vice, o futuro chefe do Executivo reafirmou que seu governo terá uma visão específica para as áreas mais carentes do município.
“A responsabilidade depositada pelo voto e uma vitória no primeiro turno, nós temos a obrigação e a responsabilidade de sermos bons gestores da cidade e, principalmente, repito o que tenho dito sempre, governar para os mais pobres e mais humildes da cidade”, disse. Questionado sobre algumas mudanças com relação às propostas feitas no período eleitoral, ele afirmou que não se trata de ‘voltar atrás’, apenas de ajustes que tais medidas podem sofrer ao longo do caminho.
“As propostas que foram apresentadas serão cumpridas e serão ajustadas, evidentemente, a medida que forem sendo implementadas, nós temos que ter cuidado e zelo com a implementação das propostas, mas todas elas serão colocadas em práticas. Aliás, a gestão começa dia dois de janeiro, ás seis da manhã, com todos os secretários na rua, todos os presidentes de autarquias, estatais, todos com vassouras nas mãos para limpar São Paulo”, prometeu.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Antônio Donato (PT), que será oposição ao governo eleito, disse que quem impõe esta condição ao parlamentar é o povo, ao escolher nas urnas uma proposta. O petista prega o diálogo entre os poderes e reitera que seu compromisso é com a cidade.
“Eu já fui oposição oito anos, não tenho nenhuma dificuldade em sê-lo novamente, também fui situação durante quatro anos, mas enfim, o que importa é trabalhar por São Paulo, principalmente pela nossa periferia sofrida que precisa de tantos avanços, tantos recursos, tantos equipamentos e esse é o eixo do nosso trabalho”, argumentou.
Já Mário Covas Neto (PSDB) revelou grande expectativa para o próximo mandato por ser sua primeira oportunidade de atuar como parlamentar de situação. O tucano apontou a zeladoria da cidade como sendo, em sua opinião, uma das ações prioritárias no início da próxima gestão.
“A cidade está feia, está suja, está precisando de uma melhora, porque isso vai fazer com que a autoestima das pessoas melhore, as grandes intervenções são mais demoradas e, portanto, exige um pouco mais de tempo. Acho que, de cara, deve ter uma limpeza na cidade”, pontuou.
O presidente do TRE-SP, desembargador Mário Devienne Ferraz, conduziu a sessão ao lado do juiz da 1ª Zona Eleitoral Sidney da Silva Braga, responsável por todo processo eleitoral na capital em 2016. A capital paulista realizou o maior pleito da história, de acordo com Braga, com mais de oito milhões de eleitores aptos, 1315 candidatos a vereador e onze candidatos a prefeito.
“As eleições municipais de 2016 foram tomadas de pleno êxito, atingindo a sua finalidade, ou seja, concretizar a livre manifestação de preferência do eleitor paulistano de forma transparente, sem quaisquer questionamentos”, finalizou Braga.
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