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Treinamento simula ataque terrorista na Câmara

Por: - DA REDAÇÃO

29 de junho de 2017 - 22:45

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“Socorro! Acertaram minha perna! Não quero morrer, alguém me ajuda!” Gritos desesperados ecoaram de forma dramática nos corredores do Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo, na noite desta quinta-feira (29/6).

Em meio a uma intensa troca de tiros, um homem fortemente armado tentava se livrar da polícia, enquanto seu parceiro plantava uma bomba em uma das salas do primeiro subsolo do prédio. No oitavo andar, outro tiroteio deixou várias vítimas feridas.

O banho de sangue poderia ser comparado aos mais trágicos casos de terrorismo que vez ou outra aparecem no noticiário internacional, não fosse a ação rápida do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) e das equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). No saldo da operação, um atirador morto, outro preso, e nenhuma vítima fatal. A bomba foi desativada com sucesso pelo esquadrão especial da PM.

André Bueno/CMSP

Vítima é atendida durante treinamento realizado na Câmara Municipal

A cena descrita acima, com terroristas, feridos e ameaça a bomba, foi impactante para muitos presentes, mesmo que todos já soubessem que não era de verdade. No entanto, se tivesse realmente acontecido, a ação integrada de intervenção e resgate teria sido considerada um sucesso. E foi exatamente esse o objetivo do treinamento simulado na Câmara Municipal de São Paulo, com atores caracterizados e estrategicamente espalhados por quatro andares diferentes da Casa.

Os policiais e os socorristas, por outro lado, trabalharam do início ao fim, por quase duas horas, como se tudo fosse de fato real. Inclusive na parte mais tensa, quando o simulador de uma bomba de alta complexidade teve de ser desligado pelos especialistas. Se algo desse errado, uma luz vermelha acenderia e todo o trabalho teria sido frustrado.

De acordo com o capitão Wellington Reis, que chefiou a operação do Gate, esse tipo de treinamento, principalmente num prédio público, é fundamental.

“Embora um ataque terrorista esteja um pouco fora da nossa realidade, a gente também vive situações que envolvem o indivíduo ‘emocionalmente perturbado’, ou seja,  aquele que ataca sem motivo aparente ou por causa de uma crise emocional” explicou.

Reis também entende que o treinamento é importante para entrosar profissionais e agentes de diferentes órgãos numa mesma ação.

“Na demonstração de hoje, em um prédio público, a gente trabalhou junto com a Guarda Civil Metropolitana, Samu e a Polícia Militar. Quando se envolvem várias agências, cada um tem um comando e uma forma diferente de trabalho. O objetivo de unir é justamente criar um protocolo de ações conjuntas”, disse.

A coordenadora do Samu, Simone Ogoshi, destacou a necessidade de atuar junto à polícia em ações que envolvem alto risco, para um socorro rápido, onde cada minuto pode determinar a vida ou morte das vítimas.

“Nós mostramos hoje que é possível fazer um bom trabalho conjunto, ganhando tempo no atendimento pré-hospitalar. Cada minuto é de ouro para aumentar a sobrevida dos pacientes. Fora do Brasil isso já existe como rotina e a ideia é que essa integração se torne cada vez mais comum também aqui”.

O capitão Alexandre Paulino Vieira, chefe da Assessoria da Polícia Militar da Câmara, ficou satisfeito com o resultado do primeiro treinamento do tipo na Casa.

“Essa simulação teve uma grande importância para a Câmara. Nós buscamos trazer uma simulação mais próxima possível da realidade para que, caso algo aconteça de verdade, a gente possa ter um plano de segurança, junto com a GCM, para agir da melhor forma possível”, avaliou o capitão.

O treinamento contou, ao todo, com 25 Policiais do Gate, apoio de viaturas e uma equipe de desativação de explosivos, além de dez médicos e paramédicos do Samu, com duas unidades de pronto atendimento.

 

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