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Túnel para ônibus facilitará trajeto entre zona leste e o centro

Por: KATIA KAZEDANI - DA REDAÇÃO

30 de outubro de 2014 - 20:05

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Participaram secretários de Infraestrutura Urbana, Roberto Garibe, e Desenvolvimento Urbano, Fernando de Melo Franco  Foto: Luiz França/CMSP

O secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Roberto Garibe, afirmou que as prioridades de sua pasta para o orçamento do próximo ano serão a drenagem de córregos e a mobilidade urbana. Durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (30/10) na Câmara Municipal para discutir o Projeto de Lei (PL) 467/2014, do Executivo, que trata da peça orçamentária prevista de R$ 51,3 bi para 2015, ele falou que a construção de um túnel exclusivo para ônibus ligando o centro a zona leste reduzirá em meia hora o trajeto das pessoas.

A previsão é que a secretaria de Infraestrutura tenha um orçamento de R$ 2 bilhões em 2015 sendo R$ 900 milhões para drenagem e R$1 bilhão para mobilidade urbana. Na parte de drenagem já estamos com a maior parte das licitações na rua e vamos começar a canalização nas principais bacias. Já na parte de mobilidade estamos muito avançados. Temos 37,5 quilômetros de corredores de ônibus em obras e outros 17 quilômetros que vão ligar o Terminal Parque do Pedro, no centro, até o Terminal Itaquera, zona leste, afirmou.

O secretário também falou sobre a importância do projeto para a construção do primeiro túnel de São Paulo exclusivo para ônibus. Esse túnel faz parte do traçado do corredor Radial Leste 1 e fará a ligação com o Terminal Parque Dom Pedro, gerando uma economia de meia hora para quem usa o transporte coletivo, adiantou Garibe.

O relator do projeto, vereador Ricardo Nunes (PMDB), gostou das propostas previstas para essa secretaria. A mobilidade urbana é muito importante e os corredores ajudam muito. Também temos o projeto de transporte hidroviário que deverá ser implementado. Mas o que me preocupa bastante é que R$ 50 milhões dessa pasta dependem de recursos condicionados e federais e estamos percebendo uma dificuldade em receber esse dinheiro do Governo Federal, sinalizou.

Desenvolvimento Urbano

A previsão é que a secretaria de Desenvolvimento Urbano tenha para o próximo ano R$ 880 milhões. Deste total, boa parte virá por meio das outorgas onerosas pagamento realizado pelas empreiteiras para construir acima do permitido no zoneamento –  e das Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) das Operações Urbanas Água Branca, com R$ 420 milhões, Água Espraiada (R$ 133 milhões), Centro (10,6 milhões) e Faria Lima com R$263 milhões.

 Quando as Operações Urbanas são aprovadas, já existe um investimento previsto e um pacote de obras que devem ser realizadas. Para cada uma, existem prioridade diferentes, explicou o secretário, Fernando de Mello Franco.

Durante a audiência pública desta quinta-feira, Franco adiantou que a prioridade da pasta para o próximo ano será a realização dos debates com a população para discutir os Planos Regionais planos subsequentes ao Plano Diretor Estratégico aprovado no ano passado pelo legislativo. A nossa principal tarefa é a continuidade do marco regulatório de política urbana do município. Queremos fazer essa revisão participativa e iniciar os debates dos Planos Regionais nas subprefeituras, explicou.

Para o relator do orçamento, os debates dos Planos Regionais devem ser repensados pela prefeitura. A ideia do secretário é centralizar esse debate e acho que a cidade é grande, e para isso já tem as subprefeituras, onde o diálogo seria do dia-a-dia. Vamos discutir ainda com o Executivo e tentar convencê-los a fazer o Plano Regional em cada subprefeitura, afirmou Nunes, que durante a audiência pública criticou os gastos previstos com a Prodam (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo).

 De acordo com a secretaria de Desenvolvimento Urbano, em 2015 a Prodam receberá apenas desta pasta cerca de R$ 7 milhões. Estou fazendo um levantamento para saber quanto custaria o mesmo serviço se fosse realizado por uma empresa privada. A Prodam receberá quase R$ 400 milhões no próximo ano, um valor alto e um serviço ruim. Vamos continuar esse debate, disse Nunes.

(30/10/2014 17h56)

 

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