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Uso de máscaras continua obrigatório na cidade de São Paulo

Por: KAMILA MARINHO - HOME OFFICE

10 de novembro de 2021 - 14:37

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (10/11), a Prefeitura de São Paulo apresentou um novo estudo sobre a situação epidemiológica do coronavírus na cidade. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a capital optou pela continuidade do uso de máscaras obrigatório em locais abertos e fechados durante esta fase da pandemia, em que o nível de transmissão e de assistência são considerados moderados.

Plano de flexibilização de medidas não farmacológicas

O novo plano de flexibilização de medidas não farmacológicas é um estudo que considera a avaliação de indicadores dos níveis de transmissão da Covid-19 e da avaliação da assistência de saúde na cidade para embasar as decisões de acordo com a situação atual da pandemia no município. Além dos dados que mostram o cenário atual, o mapeamento conta com uma previsibilidade dos números que a pandemia deve alcançar nas próximas semanas.

Com base no mapeamento, está mantida a recomendação das medidas não farmacológicas, como o distanciamento pessoal, evitar aglomerações, assim como o compartilhamento de uso de objetos pessoais, além da higienização frequente das mãos.

Essas medidas não farmacológicas foram recomendadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pelo Ministério da Saúde desde o início da pandemia, como forma de conter o avanço da doença, e que permitem que possamos ter uma retomada gradual e segura.

Metodologia

Neste momento, a ênfase do estudo foi colocada na detecção de casos, investigação e rastreamento de contatos. Para a decisão, a Secretaria de Saúde elaborou um conjunto de indicadores baseados em critérios da OMS e dados das bases oficiais conforme os níveis de transmissão comunitária (incidência, hospitalizações e mortalidade), os indicadores da assistência (novas internações, solicitação de vagas em UTI e letalidade) e da vacinação do público elegível.

Cada item analisado possui um peso diferente para a sua classificação. Ao avaliar todos esses indicadores em uma matriz de risco, foi feita a classificação final da situação do município, que neste momento se encontra em nível 2. Veja no gráfico abaixo:

Com a situação de nível 2, que a cidade de São Paulo se encontra hoje, é preciso reforçar a proteção dos mais vulneráveis clinicamente, por meio da aplicação estrita de medidas de prevenção e controle de infecção, vigilância intensificada e gerenciamento de visitas em instituições e cuidados de longa permanência; reavaliar atividade de rastreamento de contatos, considerando a priorização para casos confirmados e surtos em locais fechados e manter a recomendação para o uso de máscaras obrigatório na comunidade, bem como as demais medidas não farmacológicas de controle.

Na próxima situação esperada, de nível 1, mais confortável com o controle da pandemia, as recomendações são:

– Controlar a pandemia por meio de medidas eficazes em torno dos casos;

– Medidas específicas em torno dos casos e reforçadas as medidas individuais – impacto limitado nas atividades sociais e econômicas;

– A ênfase deve ser colocada na detecção de casos, investigação e rastreamento de contados;

– Sempre que possível evitar aglomerações e manter as medidas não farmacológicas de controle;

– Que o público geral use máscara em ambientes fechados ou ambientes externos onde pode ocorrer aglomeração de pessoas.

“Estamos caminhando muito bem e é preciso continuar seguindo as orientações da Prefeitura. É preciso tomar a segunda dose e continuar com as máscaras. Não vamos esmorecer agora. Falta pouco, bem pouco, para entrarmos na fase verde e ter uma situação mais confortável. Eu agradeço à população de São Paulo, que de uma forma exemplar aderiu a vacina e tem feito todas as recomendações da Secretaria da Saúde”, destacou o prefeito.

Vacinômetro

Até esta terça-feira (9/11), foram aplicadas 20.535.206 doses de vacinas contra Covid-19, sendo 10.534.889 – primeira dose, 8.721.872 – segunda dose, 327.844 -dose única e 950.601 – dose adicional. A cobertura vacinal da população com mais de 18 anos está em 108,2% para primeira dose e dose única e em 96,3% para segunda dose e dose única.

Em adolescentes de 12 a 17 anos, foram aplicadas 877.270 primeiras doses, representando uma cobertura vacinal de 103,9%. Também foram aplicadas 162.197 segundas doses nesse público.

Coletiva do Governo Estadual

Também nesta quarta-feira (10/11) o Governo do Estado de São Paulo anunciou em entrevista coletiva que o Estado ultrapassou a marca de 90% dos adultos com esquema vacinal completo contra a Covid-19.

São Paulo tem hoje a maior cobertura vacinal do Brasil e já vacinou mais que países como Alemanha, Reino Unido, Israel, Estados Unidos, Argentina, além da União Europeia, segundo dados do site Our World in Data.

Os números atualizados do Vacinômetro do Governo de São Paulo apontam mais de 73,9 milhões de doses aplicadas em todo Estado. No total, são 37,7 milhões em primeira dose, 31,7 milhões em segunda, 1,7 milhões em dose única e 3,3 milhões de doses adicionais. Entre o total da população, 32,9 milhões (71%) já receberam duas doses ou a dose única, sendo que 84% já tomaram pelo menos uma dose.

O Estado ainda tem 5,4 milhões de pessoas a serem vacinadas com a segunda dose, entre elas 931 mil de Coronavac, 1,4 milhão de AstraZeneca e 3 milhões de Pfizer. Todos estes faltosos podem comparecer a um posto de vacinação, mesmo ultrapassado o prazo, para completar o esquema vacinal.

Entre os que mais precisam se vacinar com a segunda dose estão os adolescentes entre 12 e 17 anos de idade. Apenas 27% desta população completou o esquema vacinal, sendo que 96% dos adolescentes já tomaram pelo menos uma dose da vacina. Todo este público já ultrapassou as oito semanas de intervalo entre as doses.

O Governo de São Paulo também anunciou a terceira fase da aplicação da dose adicional para o período entre os dias 17 e 30 de novembro. Poderão se vacinar todos os maiores de 60 anos e os trabalhadores da Saúde que tomaram a segunda dose há pelo menos seis meses.

Nesta etapa, cerca de 1,1 milhão de pessoas receberá a vacina nos 645 municípios do estado. Todos os imunizantes disponíveis na rede pública de saúde são seguros, eficazes e poder ser utilizados nesta estratégia vacinal.

Queda de mortes por Covid-19

O governo também anunciou que 86% dos municípios de São Paulo, ou seja, 553 Prefeituras não registraram óbitos por Covid-19 na última semana. O balanço reflete o impacto positivo da campanha de vacinação para redução dos casos graves e mortes pela doença. O Estado de São Paulo tem hoje 90% da população adulta com a imunização completa.

A melhoria nos indicadores é notada de forma sustentada no decorrer das duas últimas semanas. Não houve registro de novas mortes em 497 cidades entre 28 de outubro e 10 de novembro, ou seja, em 77% dos municípios.

A análise foi feita a partir de dados que estão disponíveis para consulta pública no boletim oficial do Governo do Estado e foram registrados pelas 645 cidades paulistas no Sivep, sistema oficial do Ministério da Saúde.

Na última segunda-feira (8/11), o Estado de São Paulo não registrou nenhum óbito por Covid-19. Desde que a primeira morte pelo coronavírus foi registrada no estado em março de 2020, este foi o primeiro dia em que não houve nenhum registro de mortes.

A apresentação com o resumo dos dados da pandemia está disponível neste link.

Mais sobre o novo coronavírus 1

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta terça (9/11), a capital paulista totalizava 38.856 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.538.631 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta quarta-feira (10/11), é de 30,3%.

Nesta terça (9/11), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 37%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Mais sobre o novo coronavírus 2

Na madrugada desta quarta-feira (10/11), o Brasil recebeu a terceira remessa nesta semana de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19. O voo com o novo lote do imunizante pousou em Campinas/SP, no Aeroporto Internacional de Viracopos.

Segundo o Ministério da Saúde, as doses do imunizante serão disponibilizadas ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) e distribuídas para todo o Brasil. Ao todo, já foram enviadas mais de 344 milhões de doses das vacinas contra a covid-19, na maior campanha de vacinação da história do país. A pasta pede que os cidadãos confiram o calendário de vacinação do seu município e completem o esquema vacinal.

*Ouça abaixo a versão podcast do boletim Coronavírus desta quarta-feira

1ª edição

2ª edição

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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