Por causa do feriado de Corpus Christi, a Secretaria Municipal da Saúde informa que algumas unidades da capital paulista terão funcionamento alterado nesta quinta-feira (16/6). As campanhas de vacinação contra Covid-19, gripe e multivacinação, para todos os públicos elegíveis, ocorrerão nas AMASs/UBSs Integradas, das 7h às 19h.
Na sexta-feira (17/6), com a rede toda aberta, a vacinação estará disponível nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e AMAs/UBSs Integradas, das 7h às 19h, e nos megapostos das 8h às 17h.
Já no sábado (18/6), a população poderá se vacinar nas AMAs/UBSs Integradas, das 7h às 19h, e no domingo (19/6), a vacinação estará disponível nos parques Buenos Aires, Severo Gomes, do Carmo, Ceret e da Juventude. A secretaria lembra que os postos da Avenida Paulista não vacinarão neste domingo, devido à realização da Parada do Orgulho LGBT.
Todas as unidades realizarão a aplicação da primeira dose e segunda dose e doses adicionais contra a Covid-19. Também estarão disponíveis vacinas contra a gripe, para o público elegível, além de imunizantes da campanha de multivacinação para as crianças a partir de seis meses de idade.
Para conferir a lista completa de postos ou para mais informações acesse a página Vacina Sampa.
Mais sobre o novo coronavírus 1
De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta terça (14/6), a capital paulista totalizava 42.709 vítimas da Covid-19. E havia, ainda, 2.031.910 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo até esta segunda-feira (13/6), é de 61%. Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 58,3%.
No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 49,3% e em 46,4% leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.
Mais sobre o novo coronavírus 2
Um estudo conduzido pela Fiocruz Minas e publicado pela revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, em maio, apontou que 50% das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentaram sintomas pós-infecção. Os pesquisadores acompanharam 646 pacientes, entre 18 e 91 anos, ao longo de 14 meses e contabilizaram mais de 20 sintomas recorrentes.
Segundo o Ministério da Saúde, pessoas com pós-Covid-19 têm manifestações clínicas novas, recorrentes ou persistentes após o período de infecção aguda pelo novo coronavírus. A condição foi reconhecida oficialmente como doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em outubro de 2021. De acordo com a agência, a chamada Covid longa pode aparecer três meses após o início da infecção, com sintomas que duram pelo menos dois meses e que não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo.
Segundo 35% dos pacientes investigados pela Fiocruz Minas, a fadiga está no topo das reclamações. O cansaço extremo tem impacto direto na rotina dos pacientes, uma vez que complica a execução de tarefas do dia a dia. Tosse persistente, dificuldade para respirar, perda do olfato ou paladar e dores musculares foram outras queixas observadas.
Em alguns casos, o bem-estar mental também foi comprometido. De acordo com a pesquisa brasileira, 8% dos 646 entrevistados relataram sofrer com insônia, 7,1% com ansiedade e 5,6% com tontura após a infecção por SARS-CoV-2.
As sequelas se manifestaram tanto nas condições graves, como nas formas moderadas e leves de Covid-19, geralmente após a fase de infecção aguda. Mesmo os pacientes assintomáticos desenvolveram o problema. O estudo também concluiu que os mais velhos tendem a apresentar sintomas mais graves e um período mais longo de pós-Covid-19.
Hipertensão arterial crônica, diabetes, cardiopatias, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica e tabagismo ou alcoolismo foram as sete comorbidades observadas pela Fiocruz Minas que podem levar a uma infecção aguda mais grave e aumentar as chances de Covid longa.
As crianças e adolescentes sem condições médicas crônicas ou que experimentaram sintomas leves durante a fase aguda da doença podem desenvolver pós-Covid-19, conforme informações do UNICEF (Fundo das Nações Unidas pela Infância).
*Ouça aqui a versão podcast do boletim desta terça-feira
*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus