Prevista anteriormente para começar no dia 31 de janeiro, a vacinação contra Covid-19 das crianças de 5 a 8 anos de idade foi antecipada pelo Governo de São Paulo para esta sexta-feira (28/1). Com 100% das doses da Coronavac e da Pfizer distribuídas aos municípios, o PEI (Plano Estadual de Imunização) abre a vacinação para todas as crianças de 5 a 11 anos de idade.
Segundo a administração estadual, a medida vai permitir que os municípios acelerem a vacinação das crianças, principalmente neste momento de grande circulação da variante Ômicron. A medida vai beneficiar mais de 2 milhões de crianças em todo o território paulista.
A decisão levou em consideração a disponibilidade de doses nos 5,2 mil postos de vacinação de todo o Estado e a capacidade de imunização dos municípios. No total, a Secretaria de Estado da Saúde já disponibilizou 4 milhões de doses da Coronavac e 900 mil doses pediátricas da Pfizer. Atualmente, todos os municípios têm vacinas suficientes para imunizar todas as crianças de 5 a 11 anos de idade com a primeira dose.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta sexta-feira (28/1), a capital paulista totalizava 40.017 vítimas da Covid-19. E havia, ainda, 1.737.579 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Prefeitura de SP Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo nesta sexta-feira (28/1), é de 75%.
Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 78,8%. No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 70,2% e em 70% em leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.
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Nesta sexta-feira (28/1), a diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, por unanimidade, o uso e a comercialização, no Brasil, de autotestes para detecção de Covid-19.
A aprovação ocorre após o envio de informações pelo Ministério da Saúde a pedido da agência que, em 19 de janeiro, solicitou esclarecimentos a respeito da inclusão do autoteste nas políticas públicas de testagem para Covid-19 e também sobre o registro de casos positivos.
Com a aprovação desta sexta-feira, a Anvisa vai publicar uma resolução com os requisitos necessários para que as empresas interessadas em vender os autotestes em farmácias peçam o registro dos produtos.
Isso quer dizer que os autotestes não devem estar disponíveis de imediato ao público final, pois, para que cheguem às farmácias, cada produto, de cada fabricante ou importador, deve ainda ser aprovado individualmente pela agência, após análise de ampla documentação.
Um dos requisitos para aprovação de cada produto é que os autotestes tragam informações, com linguagem clara e precisa, orientando o público leigo sobre como colher adequadamente o material biológico e fazer o exame. Outro requisito é que os produtos tenham sensibilidade de 80% ou mais ao novo coronavírus e que possuam especificidade de no mínimo 97% na detecção do vírus.
Todos os diretores da Anvisa que aprovaram a medida mostraram preocupação com o preço do autoteste, destacando que, para serem acessíveis ao maior número possível de pessoas, os preços dos produtos devem ser menores do que os praticados atualmente, tendo em vista que dispensam o fornecimento do serviço de coleta do material biológico.
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O número de casos de Covid-19 registrados em 24 horas no Brasil bateu o segundo recorde seguido em dois dias. De quarta (26/1) para quinta-feira (27/1), as autoridades de saúde confirmaram 228.954 novos diagnósticos da doença. Na quarta, haviam sido notificados 224.567 casos em 24 horas. A soma de pessoas com a Covid-19 desde o primeiro caso no país alcançou 24.764.838.
A quantidade de casos em acompanhamento de Covid-19 passou dos dois milhões na quinta-feira, com 2.041.596. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.
Já a quantidade de mortes causadas por complicações associadas à Covid-19 chegou a 625.085. Ainda há 3.146 falecimentos em investigação. Os óbitos em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi Covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.
Até a última quinta-feira, 22.098.157 pessoas haviam se recuperado da Covid-19. O número corresponde a 89,2% dos infectados desde o início da pandemia. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na quinta-feira. Nela, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à Covid-19.
A Câmara durante a pandemia
A Câmara Municipal de São Paulo prorrogará por mais 45 dias as medidas restritivas devido à pandemia de Covid-19 na capital paulista. A vigência do Ato n° 1.504, que estabeleceu os protocolos na Casa, se encerraria na próxima segunda-feira (31/1). A prorrogação das medidas entrará em vigor em 1º de fevereiro e valerá até o dia 31 de março.
Publicado na última quarta-feira (26/1), o Ato nº 1532 da Mesa Diretora da Casa, que trata da continuidade das medidas de restrição, argumenta que “segue imprescindível a manutenção das medidas administrativas voltadas ao combate da propagação da Covid-19 no âmbito da Câmara Municipal de São Paulo, especialmente em razão do avanço da variante ômicron”.
Dessa forma, para frequentar as dependências do Legislativo paulistano, os visitantes, servidores, estagiários, terceirizados e demais pessoas devem realizar aferição de temperatura e apresentar comprovação de vacinação, além do uso obrigatório de máscaras. A ocupação máxima dos auditórios da Casa continuará limitada a 50%.
Já o acesso aos gabinetes dos vereadores também continua restrito aos visitantes previamente cadastrados, limitado a quatro pessoas concomitantemente. Já o acesso à Biblioteca e à Ouvidoria deverá ser feito com distanciamento social, sem aglomeração.
O documento ainda estabelece diretrizes e procedimentos relacionados ao afastamento administrativo do trabalho presencial de vereadores, servidores, estagiários e terceirizados acometidos de sintomas compatíveis com o quadro de infecção pelo novo coronavírus.
Ações e Atitudes
Todas as mutações existentes na Ômicron, exceto uma, já haviam sido descritas anteriormente, apesar de a variante ter emergido como uma nova cepa de preocupação apenas em novembro de 2021.
Pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), apoiados pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), atribuem a esse fator a eficácia das vacinas atuais contra a variante, refletida no relativo baixo número de casos graves e mortes, apesar da maior transmissibilidade da nova cepa. A hipótese foi levantada pelos cientistas numa carta ao editor publicada no Journal of Medical Virology.
Os autores do estudo ainda aventam a possibilidade de os imunizantes também serem eficazes contra as outras cepas do novo coronavírus que vierem a surgir.
Os pesquisadores esclarecem que a carta é baseada nos dados existentes até o momento sobre a Ômicron e nos genomas que foram sequenciados das outras variantes. Apenas o desenrolar da pandemia, afirmam, é que pode confirmar ou não as hipóteses.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta sexta-feira
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