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Um comentário

FERNANDO TARCISIO SILVA PARREIRA

quando serao vacinados deficientes sem bpc no estado de sao paulo ?

Contribuições encerradas.

Vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades a partir de 18 anos começa na capital

Por: DANIEL MONTEIRO - HOME OFFICE

7 de junho de 2021 - 18:50

Nesta segunda-feira (7/6), a Secretaria Municipal da Saúde abriu mais um mega posto para campanha de imunização contra o novo coronavírus no Shopping Ibirapuera, na Zona Sul da capital. Simultaneamente à inauguração, teve início a vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades e maiores de 18 anos, e também de lactantes com comorbidades acima de 18 anos. Para receber o imunizante, será necessário apresentar uma indicação médica para comprovar a gestação ou o parto.

Com o mega posto do Shopping Ibirapuera, a rede de Saúde passa a contar com 11 postos de vacinação deste tipo. Os espaços foram idealizados com base nos drive-thrus instalados no município. Enquanto os drive-thrus atendem apenas pessoas dentro de carros, os mega postos são direcionados a pedestres.

Os mega postos foram projetados como se fossem salas de vacinação de unidades de saúde para os munícipes que se deslocam a pé. Desta forma, podem ser atendidas várias pessoas simultaneamente, agilizando a campanha de vacinação na cidade.

Quem for tomar a primeira dose da vacina deve apresentar um comprovante de residência do município de São Paulo. É recomendado ainda que antes de ir até um posto, o munícipe preencha o pré-cadastro no site Vacina Já com nome completo, CPF, endereço completo, telefone e data de nascimento para agilizar o atendimento. Todas as informações sobre os postos, endereços, grupos prioritários e documentos necessários para vacinação estão disponíveis na página Vacina Sampa.

Também a partir desta segunda-feira, os estagiários dos cursos de saúde, independentemente do ano cursado, poderão se cadastrar para doses remanescentes nas 468 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da capital.

Em relação às doses remanescentes das vacinas, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, como todos os grupos que vinham utilizando essas doses estão sendo atendidos, o foco agora está concentrado nas pessoas que têm deficiência permanente mesmo sem BPC (Benefício de Prestação Continuada) com mais de 18 anos. Todos os dias, entre 1.800 e 2.000 doses ficam disponíveis no fim do dia e podem ser aplicadas no público que se cadastrar para as doses que sobrarem.

Além disso, com o aumento das taxas de ocupação dos leitos da capital, a Prefeitura de São Paulo informa que já trabalha para abertura de 250 novos leitos. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os primeiros serão abertos nesta semana no Hospital Municipal Guarapiranga. Os leitos são reversíveis, ou seja, podem ser utilizados para pacientes com Covid-19 e para pacientes não-Covid-19.

Mais sobre o novo coronavírus

Segundo dados mais recentes sobre a pandemia do novo coronavírus publicados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, nesta segunda-feira (7/6), a capital paulista contabilizava 31.173 vítimas da Covid-19.

Havia, ainda, 1.184.789 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, 1.510.640 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde da região metropolitana de São Paulo, a atualização mais recente destaca que, nesta segunda (7/6), a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19 é de 79,5%.

Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, no último domingo (6/6), foi de 46%.

Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Atuação do município 1

Nesta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo anunciou a conclusão da entrega das 19 miniusinas de oxigênio para a rede de saúde da cidade. As três últimas estão sendo instaladas nas AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) Sapopemba e José Pires, na Zona Leste, e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Mariana, Zona Sul – esta última terá capacidade para produzir 29 metros cúbicos de oxigênio por dia.

Além de alimentar os 30 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) que são esperados com a conclusão do equipamento, a miniusina da UPA Vila Mariana poderá também abastecer os cilindros de oxigênio dos equipamentos de saúde da região.

Com previsão de entrega para os próximos dias, a nova UPA Vila Mariana, na Zona Sul, estava com a sua construção paralisada desde 2016. A unidade atenderá os casos intermediários, estabilização de quadros de saúde dos pacientes e fará a realização de diagnósticos iniciais, aliviando as AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) e os equipamentos hospitalares na cidade.

O início da operação das três miniusinas entregues nesta segunda-feira está prevista para o dia 18 de junho. Segundo estimativas da Prefeitura, com as 19 miniusinas, o município terá a capacidade, até o dia 20 de junho, de abrir mais 250 leitos de UTI aqui na cidade.

As 19 miniusinas, juntas, terão capacidade para produzir diariamente nove mil metros cúbicos de oxigênio, o equivalente a 900 cilindros por dia, suficientes para abastecer 596 leitos de enfermaria e 211 de UTIs.

Atuação do município 2

No último final de semana, o Comitê de Blitze do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo encerrou uma festa clandestina na Mooca, Zona Leste da capital, com 235 pessoas. Entre os participantes do evento, 68 não utilizavam máscaras de proteção facial.

A ação foi realizada pelo Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos) do Dope (Departamento de Operações Especiais de Polícia), em conjunto com a Vigilância Sanitária do Estado, Procon-SP e órgãos fiscalizadores do município.

Entre a noite de sábado e a madrugada de domingo (6/6), as equipes autuaram cinco estabelecimentos comerciais na capital, localizados nos bairros da Liberdade, Aclimação, Jardim Paulista, Bela Vista, Consolação e Parque da Mooca.

No total, a Polícia Militar apoiou 11 ações da Vigilância Sanitária, Procon e município. Foram realizadas 994 dispersões e mais de 12 mil veículos foram vistoriados e 14 pessoas foram presas.

O Comitê de Blitze foi criado no dia 12 de março, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, e tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas da fase emergencial e evitar a propagação do novo coronavírus.

Pela Prefeitura de São Paulo, integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária). Pelo Governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das polícias Civil e Militar.

Qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541 e também no site www.procon.sp.gov.br ou pelo e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br, do Centro de Vigilância Sanitária.

Ações e Atitudes

Divulgados em maio, os resultados de um estudo mostram como pesquisadores e docentes do ensino superior, médio e técnico/profissionalizante, da área de alimentos, lidaram com suas atividades de trabalho durante o distanciamento físico.

Para 60,4% dos entrevistados, as atividades a distância resultaram em um aumento do volume e da sobrecarga de trabalho. Outros 41% relataram falta de tempo para se dedicar ao aprendizado e à aplicação de novos métodos de ensino e/ou pesquisa. Além disso, 31,9% relataram falta de estrutura adequada.

A pesquisa foi feita com 402 participantes de todos os Estados brasileiros, por meio de um questionário on-line. A maioria dos entrevistados era de instituições públicas, da região Sudeste, do sexo feminino, entre 26 e 40 anos, com formação acadêmica em engenharia de alimentos, nutrição, ciência e tecnologia de alimentos, medicina veterinária e biologia, entre outras. Doutorado, mestrado ou pós-doutorado predominaram na formação acadêmica.

O estudo foi realizado pelo FoRC (Centro de Pesquisa em Alimentos) da USP (Universidade de São Paulo), em parceria com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a UECE (Universidade Estadual do Ceará), entre setembro e outubro de 2020 – cerca de seis meses após o início da pandemia da Covid-19 no Brasil.

O FoRC é um CEPID (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão) da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) sediado na FCF-USP (Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP).

Dos entrevistados, 87,6% coordenavam ou participavam de projetos de pesquisa e 44,6% também se dedicavam ao ensino, sendo que uma parte expressiva (40,8%) lecionava de seis a dez horas semanais, além de despender o mesmo tempo planejando atividades de docência.

Embora 61,7% dos docentes tenham participado de cursos e atividades para lidar com essa nova forma de ensino, 34,3% deles disseram que não receberam treinamento em tempo hábil e 27,9% disseram não ter tido qualquer treinamento.

Quando perguntados como avaliavam a qualidade do ensino a distância, 49,0% consideraram satisfatória e 32,7% muito satisfatória. Patamar similar foi registrado nas respostas da questão sobre a qualidade do aprendizado dos alunos: satisfatório (44,9%) e muito satisfatório (24,1%).

À época do estudo, dos 87,6% que coordenavam ou participavam de projetos de pesquisa, 50,6% relataram que tiveram suas atividades paralisadas de quatro a mais de seis meses. Os demais (49,4%) afirmaram que ficaram parados por um, dois ou três meses; entre esses, uma minoria disse que a pergunta não se aplicava ao caso.

Sobre a situação da pesquisa na pandemia, 34,1% dos pesquisadores conseguiram adaptar suas atividades para o home office. Outros estavam com as atividades paradas e aguardando retorno (21,6%) ou desenvolvendo projetos paralelos (17,9%). Em menor porcentagem: paralisaram, mas estavam retomando (13,1%), mantiveram a pesquisa presencial (6,8%), já pesquisavam a distância antes da pandemia (3,4%) e outros (3,1%).

 

  • *Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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