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O vereador Aurélio Nomura (PSDB) questionou nesta quarta-feira (27) o pequeno número de vagas oferecidas pelo município para a internação de dependentes químicos. A única instituição da Prefeitura que faz esse atendimento é o Serviço de Atenção Integral ao Dependente (Said), que possui apenas 80 vagas.
Em discurso no plenário da Câmara, Nomura lembrou que o Said está ameaçado de fechamento por conta de uma investigação do Ministério Público Estadual pelo alto custo do contrato de funcionamento da entidade. O Hospital Samaritano, administrador do serviço, recebe R$ 18,8 milhões por ano, ou seja, um gasto de R$ 20 mil por paciente a cada mês.
“Existe falta de atendimento, atenção ao dependente na nossa cidade. Com o fechamento do Said, vamos deixar de ter a única clínica municipal de atendimento ao dependente químico, lamentou.
Paulo Fiorillo (PT) pontuou que o serviço não será fechado, mas reorganizado em função exatamente das suspeitas em relação ao contrato. Por que estava sendo gasto tanto com uma entidade para tratamento de dependentes químicos? Isso é o que as celebridades gastam para se internar nas melhores clínicas. Será que não ocorreu algum problema?, questionou o parlamentar.
(27/02/2013 18h45)