A vereadora Adriana Ramalho (PSDB) lançou nesta sexta-feira (12/5) o Projeto de Lei (PL) 274/2017, de sua autoria, para disponibilizar locais de descanso para os profissionais de enfermagem nos equipamentos de saúde. A proposta foi anunciada durante evento realizado na Câmara Municipal de São Paulo para homenagear o Dia do Profissional da Saúde.
De acordo com a medida que precisará tramitar pelas comissões de mérito, os locais para repouso deverão ter, no mínimo, mobiliário adequado, conforto térmico, acústica, instalações sanitárias e área útil compatível com a quantidade de profissionais diariamente em serviço.
Para Adriana, essas áreas são fundamentais para garantir a saúde dos profissionais. “É necessário reconhecer o trabalho árduo semanal dessas pessoas e a proposta vem para zelar por esses enfermeiros que fazem jornadas extensas”, disse.
Ao anunciar o projeto, a vereadora foi parabenizada pelos participantes. “Agradecemos a Câmara por realizar esse evento de homenagem e lançar um projeto tão importante para os profissionais da saúde”, comentou o primeiro vice-presidente do Sinsaudesp (Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de São Paulo), José Sousa da Silva.
A auxiliar de enfermagem Alzelina Barros considerou importante o projeto. Homenageada por sua dedicação à profissão, ela sentiu-se “agradecida”. “É gratificante ter esse reconhecimento depois de 35 anos de trabalho. Os profissionais precisam ter cuidado, respeito e credibilidade”, comemorou.
A diretora do Sinsaudesp, Ana Maria Mazarim da Silva, foi mais uma das homenageadas. “É uma honra receber esse reconhecimento. Por meio de eventos como esse, podemos discutir os problemas da nossa categoria, como os salários que ainda são baixos”, explicou. Ana Maria acrescentou que o projeto “é um avanço para os trabalhadores que precisam ter um lugar decente para descanso”.
O presidente em exercício da Câmara, vereador Eduardo Tuma (PSDB), participou do evento e parabenizou todos os profissionais. “Os trabalhadores da saúde precisam ser reconhecidos. Se o cidadão não tem saúde, não pode exercer suas atividades. Eles são fundamentais para o funcionamento da sociedade”, disse.