Na reunião desta quarta-feira (13), os vereadores da Comissão de Administração Pública discutiram os problemas do Serviço Funerário do Município de São Paulo, que motivaram uma visita dos membros do colegiado às instalações da autarquia na última terça (12). Segundo os parlamentares, existem sérias deficiências na infraestrutura do órgão, principalmente em relação ao transporte dos mortos, que conta com apenas quatro veículos.
O presidente da comissão, vereador Alfredinho (PT), afirmou que a falta de automóveis gera uma demora muito grande para a realização do traslado dos corpos há relatos de pessoas que esperaram por mais de 12 horas pelo serviço.
Até 1999, a atividade cabia ao Governo do Estado, mas após uma greve de funcionários o município a assumiu provisoriamente. A situação é a mesma até hoje, o que impede a compra de novos veículos, segundo o vereador.
Eu acho inclusive que deveria ser feito um estudo para transformá-la em uma empresa pública do município, sugeriu Alfredinho durante a reunião. Segundo ele, a medida permitiria uma flexibilização dos processos administrativos do órgão.
Já o vereador Domingos Dissei (PSD) acredita que a iniciativa privada deveria executar o serviço. Há uma dúvida grande se deixar só a prefeitura realizar esse serviço é bom para a cidade. Se a gente abrisse para outras agências, eu acredito que iria diminuir o custo do sepultamento”, afirmou o parlamentar.
Outros problemas apontados foram a precariedade das instalações, a existência de equipamentos ultrapassados e reclamações dos funcionários em relação ao cumprimento das leis trabalhistas. No final da sessão, foi aprovada a convocação do titular da Secretaria Municipal de Serviços, Dráusio Barreto, para prestar esclarecimentos à comissão, mas a data não foi marcada.
(13/06/2012 16h18)