Bastante comum, principalmente em cidades grandes como São Paulo, a utilização de cães para fins de segurança, vigilância e guarda, pode ser proibida, caso o Projeto de Lei (PL) 696/2015 seja aprovado em definitivo — o texto já foi votado e aprovado em primeira, no dia 7/12 do ano passado, de forma simbólica (sem votação nominal dos vereadores) e aguarda para retornar à pauta.
De acordo com a justificativa do PL, de autoria do vereador Toninho Vespoli (PSol), há um clamor da população com o intuito de repudiar o uso de cães de aluguel por empresas de segurança patrimonial privada. Segundo o documento anexado ao projeto, os animais são mantidos em ambientes insalubres, como estabelecimentos industriais, obras da construção civil, empresas, estacionamentos, galpões e até em residências desocupadas ou de proprietários ausentes. Os cães vivem solitários e servem de escudos vivos, com integridade exposta a risco permanentemente.
Em muitas empresas, os cães permanecem mal alimentados, sem alojamento que os proteja de intempéries, sem assistência veterinário ou explorados até a exaustão. Quando morrem são descartados ou simplesmente substituídos. Os cães em geral são mantidos confinados em minúsculos canis durante o dia, denuncia o PL.