A Comissão Especial de Elaboração do Substitutivo à Revisão do Plano Diretor Estratégico se reuniu na tarde desta terça-feira (25/05) com todos os parlamentares. O grupo debateu os últimos ajustes da revisão do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (PL 671/07), cujo substitutivo será levado ao plenário a partir do dia 22 de junho, podendo ir à votação. Segundo o vereador Police Neto (PSDB), relator do PL, os pontos mais polêmicos são os ativos sociais, as operações urbanas consorciadas e o retorno das macroáreas, que são divisões da cidade para determinar o nível de ocupação e de infraestrutura disponível em cada espaço.“Como interpretar sete macroáreas em distritos heterogêneos?” Para ele, o que a Câmara visa é um modelo de cidade sustentável e justo. Algumas diferenças que constam do novo Plano Diretor são as definições de solo urbano subutilizado, que possivelmente servirá para construções. O vereador Police Neto cita o bairro do Ipiranga como exemplo. “Uma parte do distrito terá requalificação, queremos utilizar a área que compreende a orla ferroviária, para que pessoas da periferia possam morar lá”. Para o vereador Chico Macena (PT), as questões estruturais ainda não obtiveram consenso. “Ainda não sabemos quantos projetos da Secretaria de Habitação foram aprovados e em que área serão construídos”, questiona. A cidade, de acordo com ele, precisa rever o suporte de infraestrutura. Macena é contrário que regiões como o Ipiranga e Tatuapé sejam requalificadas para receber mais adensamento. “Não é porque ainda tem área disponível que vamos adensar”, explica, informando que esses distritos precisam ter definidos quais os tipos de projetos urbanísticos aos quais serão submetidos pelos próximos 10 anos. |