A primeira sessão ordinária da semana, ocorrida nesta terça-feira (10/02), iniciou com os vereadores debatendo o custo médio de implantação das ciclovias e ciclofaixas na cidade. Os parlamentares oposicionistas colheram assinaturas e protocolaram um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para que a questão seja debatida na Casa.
“É fundamental que se esclareça principalmente se as ciclovias estão nos lugares corretos, tem questões no TCM (Tribunal de Contas do Município), enfim, temos que esclarecer o conjunto, inclusive o preço de implantação, já que vimos em uma matéria de revista o preço de R$ 650 mil por quilômetro”, explicou o vereador Andrea Matarazzo, líder da bancada do PSDB na Câmara.
Paulo Fiorilo (PT) acredita que a Câmara pode fazer um debate sobre esse tema, entretanto, o parlamentar não vê necessidade de se instalar uma CPI. “O debate sobre a qualidade e os custos tem que ser feito, a Câmara tem Comissão Permanente de Transporte e Trânsito que é capaz de fazer essa discussão, nós constituímos CPI para diversos assuntos, mas acho precipitado esse pedido”, afirmou.
Em nota, a prefeitura de São Paulo explicou que o cálculo de R$ 650 mil por quilômetro de ciclovia está errado. De acordo com a publicação feita pela Secretaria de Comunicação, para chegar a essa conta, a reportagem somou o orçamento de projetos diferentes e dividiu pela quilometragem de ciclovias.
De acordo com a justificativa do executivo, orçamentos como os da Avenida Paulista, Amaral Gurgel e Faria Lima têm tratamento diferenciado porque abrangem intervenções urbanas que vão além da instalação da ciclovia. Sendo assim, ao separar estas obras citadas, a implantação teve custo médio de R$ 180 mil por quilômetro, até o fim de 2014.
“O valor de R$ 180 mil se justifica nos investimentos feitos nessas obras, como paisagismo, novas tubulações, um concreto pigmentado de alta capacidade, enfim. Foi feito um planejamento para que haja mais segurança a quem anda de bicicleta todos os dias”, defendeu Senival Moura (PT).
Projetos sobre economia de água
O Projeto de Lei (PL) 529/2014, aprovado semana passada, que estabelece multa de R$ 1.000 ao munícipe que for flagrado desperdiçando água tratada na cidade, não será votado em definitivo nesta semana. O PL terá que ser discutido em ao menos duas audiências públicas, que ainda não tem data para ocorrer.
Além do projeto citado, outros oito projetos que visam economia de água também foram votados em primeira na quarta-feira da semana passada e também aguardam para serem votados em definitivo.
Até pode ser que em alguns lugares da nossa Cidade, seja necessária a implantação de ciclovias, mas em muuuuitos lugares essa implantação é absurda.
Aqui no Residencial Parque Continental, Butantã, foi implantada uma ciclovia, da noite para o dia, sim ela foi feita na calada da noite, e vai do nada para lugar nenhum. Desde que foi implantada, nunca vimos um ciclista usa-la (é uma ladeira, leve, mas uma ladeira), o que nós vemos, são pessoas caminhando pelas ciclovias, até pessoas com carrinhos de bebê, nós vemos sempre. Cremos que isso se tornou muito perigoso, porque ônibus clrculam pela avenida e tem vários pontos de ônibus. Trata-se de um bairro estritamente residencial, e muitos moradores tem dificuldades em parar seus veículos para abrir o portão e entrar em casa. no alto da avenida existe uma pequena área que foi reservada para o comércio e as pessoas que trabalham nesses comércios param seus carros no estacionamento da padaria que fica bem ao lado da avenida e tem uma área para estacionamento em 45º, resultado, comprar um simples pão, tornou-se um grande transtorno para todo o bairro. Na Av. Corifeu de Azevedo Marques, que tinha um trânsito intenso, com uma faixa para ônibus e duas para veículos, agora tem uma para ônibus, uma para veículos e a ciclovia que ninguém usa, é muita subida e descida, mas o trânsito piorou muito e ficou caótico nos horários de pico. Na Av. Presidente Altino, Jaguaré, a ciclovia não atrapalha, porque por lá não passa quase ninguém, muito menos ciclistas. Por que gastar o dinheiro que poderia ser usado na construção de escolas, postos de saúde, etc… por que piorar a vida dos munícipes. No site da Prefeitura, ela diz que o Prefeito ganhou om prêmio em New York, e que a implantação de ciclovias contribuiu muito para isso. Será que esse prêmio justifica tantos transtornos? Será que os “Caras” que deram esse prêmio sabem desses transtornos todos? Quem vai pagar a implantação e manutenção das ciclovias? Nosso IPTU, já que bicicleta não paga imposto?
Atenciosamente,
SARPAC – Sociedade Amigos do Residencial Parque Continental