Na tarde desta terça-feira (17/11), vereadores se reuniram no Colégio de Líderes para discutir a pauta de projetos que devem ser apreciados em Plenário nas próximas semanas. Logo após a reunião entre as lideranças partidárias, parlamentares participaram da Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Paulo.
Colégio de Líderes
Afonso Braga | REDE CÂMARA O Colégio de Líderes desta terça-feira foi o primeiro encontro das lideranças partidárias após as eleições municipais, que ocorreram no último domingo (15/11). Tanto vereadores reeleitos quanto os que não conseguiram renovar o mandato por mais quatro anos, se posicionaram na reunião.
Parlamentares parabenizaram aqueles que seguirão no Legislativo paulistano na 18ª legislatura e lamentaram a ausência de quem não ocupará uma cadeira na Casa novamente.
Pauta de votação discutida na reunião
Sobre os projetos que devem entrar na pauta de votação, o presidente da Câmara, vereador Eduardo Tuma (PSDB), explicou que a previsão para a Sessão Plenária desta quarta-feira (18/11) é votar projetos de autoria de vereadores em primeiro turno. De acordo com Tuma, também para a sessão de amanhã, a intenção é iniciar a primeira fase de votação do PL (Projeto de Lei) 682/2020, do Executivo.
“É uma autorização legislativa para o Executivo fazer um termo aditivo em um contrato já firmado com a União e obedece a uma Medida Provisória”, disse o presidente da Câmara, que falou ainda que a Câmara Municipal de São Paulo deve dar sequência nas discussões de projetos que tratam de PIUs (Projetos de Intervenção Urbana), operações urbanas e desestatizações.
O líder da bancada do PT na Casa, vereador Alfredinho (PT), disse que em relação ao projeto do Executivo “vamos esperar e ver quais são os projetos para que a gente (bancada do PT) possa avaliar e tomar posicionamento”.
Assista aqui ao Colégio de Líderes.
Sessão Ordinária
Afonso Braga | REDE CÂMARA As eleições municipais foram o tema central dos discursos da Sessão Plenária. Vereadores utilizaram a tribuna do Plenário 1º de Maio e do sistema virtual da Câmara Municipal de São Paulo para agradecer os votos recebidos e cumprimentar os parlamentares reeleitos. Os 21 novos representantes do parlamento paulistano, que farão parte da nova composição da Casa a partir de 2021, também foram parabenizados.
Reeleito em segundo lugar, com mais de 132 mil votos, o vereador Milton Leite (DEM) lamentou a ausência de alguns parlamentares para a próxima legislatura. “Dizer da tristeza que alguns dos nossos nobres colegas não retornaram pelas urnas, pelo menos até o momento, para 2021”.
O vereador Gilberto Nascimento Jr. (PSC), que também conseguiu a reeleição, falou da expectativa para a nova composição da Câmara. “A gente fica aí nesse borbulhar de expectativas de como será a nossa Casa”.
Outro vereador que comemorou a renovação por mais quatro anos no Legislativo paulistano foi Celso Giannazi (PSOL). “Hoje eu subo aqui nessa tribuna para agradecer as 28.535 pessoas que acreditaram no nosso mandato”.
O vereador Eduardo Suplicy (PT) citou cada um dos 21 parlamentares que não se reelegeram e agradeceu aos eleitores que votaram nele. “Agradecer muito aos 167.552 eleitores de São Paulo que me colocaram em primeiro lugar como o mais votado vereador em São Paulo e no Brasil, considerando as eleições de vereadores em todas as cidades brasileiras”.
Quinto vereador mais votado na capital paulista com 67.715 votos, Fernando Holiday (PATRIOTA) agradeceu os eleitores, cumprimentou quem segue na Câmara e desejou boa sorte aos novos parlamentares que tomarão posse em 1º de janeiro de 2021. “Parabenizo a todos aqueles que foram reeleitos e todos aqueles que estão sendo eleitos na cidade de São Paulo”.
Quem também falou sobre os novos representantes no Legislativo paulistano foi o vereador reeleito João Jorge (PSDB). “Sejam eles de qualquer coloração política, mais de esquerda, mais de direita ou mais de centro, eles vêm com a legitimidade das urnas, com a legitimidade dos votos e certamente serão bem-vindos a esta Casa”.
Reeleita, a vereadora Edir Sales (PSD) disse que foi “difícil a luta, mas fomos vitoriosas”.
Quem não conseguiu se reeleger também se posicionou. O vereador Prof. Claudio Fonseca (CIDADANIA) disse que todos os candidatos merecem respeito, independentemente das propostas e dos partidos. “Se colocaram à disposição da população oferecendo seus nomes e suas ideias para representarem na Câmara Municipal. Ganharam legitimidade, foram escolhidos e merecem respeito”.
Para o vereador Daniel Annenberg (PSDB), que não se reelegeu, o trabalho continua mesmo sem ocupar uma cadeira no Legislativo paulistano. “Não tenho dúvida de que onde eu estiver, vou continuar defendendo causas importantes da nossa cidade”.
O vereador Caio Miranda Carneiro (DEM) não foi reeleito. Ele também fez referência aos representantes da Câmara em 2021. “Desejo toda a sorte do mundo e façam um grande trabalho. É uma honra muito grande ser vereador”.
Emocionada, a vereadora Soninha Francine (CIDADANIA) lamentou não ter sido reeleita. No entanto, destacou que o trabalho será intenso até o último dia deste mandato. “Se for possível trabalhar mais, eu vou trabalhar mais ainda na contagem regressiva. Vou aproveitar ao máximo a possibilidade de ter esse mandato”.
Mesmo derrotado nas urnas, o vereador Gilson Barreto (PSDB) utilizou a tribuna do Plenário 1º de Maio para “agradecer a todos os eleitores que cumpriram o dever cívico e democrático de irem às urnas mesmo com as preocupações”.
O vereador Gilberto Natalini (sem partido) não se candidatou à reeleição, mas fez questão de cumprimentar todos os candidatos que pleitearam uma vaga na Câmara. “Quero também parabenizar os vereadores novos, que estão chegando agora, de diversos partidos e que pela primeira vez vão assumir suas cadeiras na Câmara Municipal”.
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