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Vereadores debatem sobre valor da venda do Anhembi em Sessão Plenária

Por: MARCO ANTONIO CALEJO - DA REDAÇÃO

12 de dezembro de 2018 - 21:27

A privatização do Anhembi voltou a ser tema de debate na Câmara Municipal de São Paulo. Após ser o principal objeto de discussão da Comissão de Administração Pública, nesta quarta-feira (12/12), o tema também foi discutido na Sessão Plenária.

O foco da discussão foram os valores da área a ser privatizada, até então desconhecidos pelo Legislativo municipal. Outro ponto discutido pelos parlamentares foi a forma de pagamento, com prazo previsto de 15 anos, em parcelas anuais.

O vereador Paulo Frange (PTB) propôs que a Câmara contrate uma instituição para fazer a avaliação da área do Anhembi. “Não é possível que nós, vereadores, não possamos saber quanto vale o imóvel”, afirma Frange. “Isso vai ser vendido por R$ 1 bilhão, sendo que vale R$ 4 bilhões”, supõe o vereador.

O vereador Souza Santos (PRB) também cobrou que, por uma questão de transparência, os valores sejam anunciados. “A área do Anhembi é privilegiada. Vale muito, fora o que está construído”, disse o parlamentar.

Líder da oposição na Casa, o vereador Antonio Donato (PT) afirmou que a Secretaria Municipal de Desestatização contratou duas empresas para realizar os estudos. Mas, de acordo com Donato, nenhuma delas revelou o valor estipulado. “Não podemos ter informação de quanto vale aquela empresa [SPTuris], que vai a leilão dia 30 de janeiro. Não dizem quanto vale”, disse o vereador.

Para o vereador Celso Jatene (PR), o Legislativo aumentou o potencial construtivo do Anhembi para valorizar o imóvel e, por extensão, beneficiar a população paulistana. Jatene disse que a Câmara tem autonomia para voltar atrás, eliminando o que já foi aprovado. “Tudo aquilo que autorizamos o Executivo a fazer, temos competência para desautorizar”, disse Jatene.

Para o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (DEM), “privatizar não significa dar de graça”. “Os vereadores têm o meu apoio. E qualquer valor diferente do mercado real é inaceitável. Não é por mim, a sociedade que estará repugnando. Precisa vender, precisa privatizar, mas jogar fora, não”, concluiu o presidente da Câmara.

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