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Na sessão ordinária desta terça-feira, os vereadores debateram a questão da saúde pública e citaram casos de cidadãos que sofrem com a falta de atendimento em hospitais e o desinteresse da classe médica em trabalhar para o município e o Estado.
O vereador Aurélio Miguel (PR) disse que a população é muito mal atendida. Quem usa o serviço público sabe que é uma tristeza, disse o vereador, que citou caso de uma cidadã que está com câncer maligno e procurou o vereador para dizer que só poderá ser atendida no serviço público da capital em janeiro do ano que vem. Miguel afirmou que o caixa da prefeitura tem R$ 6 milhões destinados a essa pasta. Falta fiscalização, cobrou o vereador.
A vereadora Sandra Tadeu (DEM) creditou parte da falência do sistema ao desinteresse dos médicos em trabalhar para a prefeitura ou o Estado. Falta incentivo e formação para estes profissionais, comentou. A parlamentar também lembrou que faltam investimentos na medicina preventiva e que muitos AVCs (acidente vascular cerebral) causados por casos de hipertensão ou diabetes poderiam ser controlados ou evitados com políticas de acompanhamento.
O vereador Celso Jatene (PTB) leu no plenário um e-mail de uma cidadã que pede ajuda para a mãe de 74 anos que tem um tumor no fígado e não pode ser atendida no Hospital das Clínicas por falta de vagas. Só entra com indicação de posto e mesmo assim é difícil, disse. O vereador lamentou a demora nos atendimentos, que muitas vezes leva ao óbito dos pacientes.
(11/09/2012 18h36)