Saiba quais foram os temas abordados pelos oradores do Pequeno e do Grande Expediente da 116ª sessão ordinária desta terça-feira (23/02), no Plenário Primeiro de Maio da Câmara Municipal de São Paulo:
Zelão (PT) comentou audi ência de comissão de moradores do distrito de Jardim Helena/São Miguel Paulista e de parlamentares com o prefeito Gilberto Kassab para tratar dos danos causados pelas fortes chuvas e considerou insuficiente o desempenho da Prefeitura para atacar o problema.
Gilberto Natalini (PSDB) assinalou os 458 anos do bairro de Santo Amaro e passou em revista recentes melhorias implementadas na região, como a implantação do metrô e a inauguração de ambulatório da Prefeitura.
Paulo Frange (PTB) se ocupou do aumento do número de casos de dengue, explicou as perspectivas de erradicação do mosquito da dengue e a resposta do poder público para combater a doença.
Senival Moura (PT) condenou atuação do subprefeito de Guaianases, Jorge Perez, e explicou as razões pelas quais impetrou representação ao Ministério Público contra o mesmo.
Souza Santos (PSDB) passou em revista ações de cidadania no bairro de Cidade Tiradentes.
Adilson Amadeu (PTB) criticou a indústria das multas de trânsito e apontou que a cidade não tem mais condições de receber mais empreendimentos. “1800 infrações por dia e onde está o dinheiro para ter guincho? Nós não temos guincho em São Paulo!!”
Agnaldo Timóteo (PR) justificou sugestões que fez ao secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes, e comentou o atual desprestígio da classe política decorrente dos recentes escândalos em Brasília. “Qual é o candidato que faz campanha sem ajuda de candidatos e amigos?”
Alfredinho (PT) avaliou o desprestígio que as organizações populares tem junto à Prefeitura de São Paulo e os desfalques nas equipes de saúde da família. “O governo não acredita no Programa [de Saúde da Família]. Lá na UBS do Jardim Eliane não tem médicos nas equipes. A saúde de São Paulo está boa só na visão do governo.”
Francisco Chagas (PT) defendeu setor farmacêutico e repudiou declaração do secretário estadual de Saúde, Barradas Barata, comparando o setor com o narcotráfico.
Floriano Pesaro (PSDB) fez restrições às proposições e diretrizes do 4º Congresso Nacional do PT e ideias da candidata do partido à presidência da República, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Francisco Chagas (PT) defendeu passado da ministra Dilma Rousseff, prioridades do governo Lula e duvidou do ideário social-democrata do PSDB. Segundo o orador, o governo Fernando Henrique Cardoso foi submisso ao FMI.
Senival Moura (PT) criticou oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso, que, segundo o orador, “trouxe miséria e desemprego” e ressaltou que o PSDB não é habituado ao debate. “Quando houve o 1º Congresso do PSDB? Não houve, porque o PSDB não quer debater com a população.”
Souza Santos (PSDB) retomou suas observações sobre evento realizado na Cidade Tiradentes pela Secretaria Municipal de Esportes e promovido pela Força Jovem, discutiu soluções para o drama das enchentes, detalhou a realidade das mudanças climáticas e repercutiu afirmações do cientista político Bolivar Lamounier à imprensa negando a atribuição do crescimento econômico do país ao governo Lula.
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