MARCELO MIURA
DA TV CÂMARA
Três Projetos de Lei e cinco requerimentos foram analisados nesta quarta-feira em audiência pública realizada pela Comissão de Saúde da Câmara. Entre eles, um requerimento que pede explicações à Secretaria Municipal de Saúde sobre os casos de recém-nascidos em macas nos corredores do Hospital do Campo Limpo.
Foram discutidos ainda as denúncias de falta de médicos e do repasse de recursos no Pronto Socorro da Freguesia do Ó e no Hospital Benedito Montenegro, na zona leste.
“Imagina a pessoa ter nenê, ficar com o nenê no corredor de uma unidade de saúde. o nenê fica junto com ela, até entre as pernas. Foi noticiado nos jornais de grande circulação e é inaceitável isso, é submundo. Nós estamos em São Paulo, nós estamos na maior cidade desse país”, disse o vereador Anibal de Freitas (PSDB), durante a reunião.
O vereador Natalini (PV) levantou a questão dos repasses aos hospitais. “Muitas unidades de saúde estão sem médicos. A Secretaria municipal de Saúde fez um corte de 10% até 30% no repasse de recursos para as entidades parceiras que atendem a saúde.”
BALANÇO
O presidente da Comissão, vereador Calvo (PMDB), destacou as audiências públicas abordando a proibição e venda de bebidas destinadas ao público infanto-juvenil em embalagens que se assemelhem à bebidas alcoólicas e a determinação de informações do percentual de sódio em todos os alimentos industrializados.
“Foram projetos de suma importância. Um deles, o do ‘Tuminha’ [vereador Eduardo Tuma] impede que se fabriquem brinquedos que tenham a forma de embalagens de bebida alcoólica, para que a criança desde pequeno não se habitue, pelo menos visualmente, ao álcool. E outro do David Soares (PSD), que tem muito a ver com a saúde, porque a hipertensão é uma doença silenciosa. Quando a pessoa descobre que é hipertensa muitas vezes já tem repercussão nos órgãos”, disse.
